Juros futuros encerram mistos, com alívio no câmbio e dados fiscais e de emprego no radar

Taxa de desemprego renovando mínima histórica deve levar Copom a manter Selic em 15% por mais tempo

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Foto: Foto: Freepik

Os juros futuros fecharam mistos nesta terça-feira, com os vencimentos curtos em alta e longos em baixa, com os investidores repercutindo o forte alívio no câmbio, os números do mercado de trabalho, o resultado fiscal e a dívida pública em novembro.

A resiliência do emprego no país, com a taxa de desemprego renovando mínima histórica, em 5,2%, deve levar o Copom a manter a Selic em 15% por mais tempo, empurrando de janeiro para março as expectativas do mercado para um possível início do ciclo de cortes pelo BC.

Já o déficit consolidado do setor público em 12 meses até novembro atingiu R$ 45,5 bilhões, ou 0,36% do PIB, acima da meta fiscal para este ano, que é de até 0,25% do PIB.

No fechamento, o DI para janeiro de 2027 marcava 13,795% (de 13,782%); Jan/29 a 13,180% (13,199%); Jan/31 a 13,445% (13,507%); e Jan/33 a 13,550% (13,636%).

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