Abertura: Dólar à vista recua e juros futuros operam mistos no pós-Copom
Como esperado, a Selic foi mantida em 15% ao ano e o Fed cortou o juros em 25 pbs
O dólar à vista negociava em queda, perto das mínimas (-0,42% há pouco, a R$ 5,4459) neste início de pregão.
O mercado repercute as decisões de juros no Brasil e nos EUA, apesar de amplamente esperadas.
Ontem, o Fed voltou a cortar a taxa em 25 bps e o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, elevando a atratividade do carry trade, fator positivo para o câmbio e o Ibovespa.
Há pouco, o índice registrava queda de 0,10%, aos 158.920,31 pontos.
O mercado está de olho mesmo em 2026 e o presidente do BC, Gabriel Galípolo, manteve seu tom conservador, repetindo a postura contracionista “por um período bastante prolongado”.
O mercado também monitora de perto os atritos em Brasília e a corrida eleitoral do próximo ano, com atenção especial ao PL da Dosimetria, que deve ser apreciado pelo Senado semana que vem.
Agora cedo, o IBGE divulgou que as vendas no varejo aumentaram 0,5% em outubro frente a setembro. Em relação a outubro de 2024, o avanço foi de 1,1%.
Os juros futuros operam com alta volatilidade. Após alta no início da sessão, apresentavam queda há pouco, sobretudo na ponta longa.
Em NY, os futuros das bolsas negociavam sem direção definida (Dow Jones +0,05%; S&P500 -0,28%; Nasdaq -0,43%), com o temor de bolha de IA voltando ao radar, após projeções pessimistas da Oracle.
O dólar cai frente a pares (DXY -0,33%), enquanto os rendimentos dos Treasuries recuam (T-note de 10 anos a 4,141%).