Europa

O dólar voltou a cair diante do real nesta quinta-feira, na contramão do movimento de recuperação da moeda americana no exterior. Aqui, investidores reagiram aos sinais de conciliação entre governo e Congresso, com ambos os lados indicando disposição ao diálogo, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, exercendo papel de ponte para reaproximar os dois Poderes.

Após forte alta ontem, os contratos futuros do petróleo recuaram hoje, com alívio das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Hoje o Irã afirmou que não voltará a retaliar EUA por ataques contra instalações nucleares. O mercado também monitora os acordos comerciais do governo Trump e principalmente a próxima reunião da Opep+, no fim de semana.

Com o mercado americano já em clima de feriado prolongado, após o fechamento antecipado das bolsas em NY, o Ibovespa (+1,57%, aos 141.228 pontos) mantém o viés positivo e caminha para novo recorde de fechamento, mas sente a queda de liquidez, projetando giro de R$ 16 bilhões no fim do dia, diante da ausência dos gringos nesta tarde. O mercado doméstico pega carona no bom humor externo, após o payroll de junho (147 mil vagas) acima do esperado (110 mil) afastar o risco de uma desaceleração mais acentuada da economia americana por causa das tarifas de Trump, embora tenha esfriado as apostas mais otimistas sobre os juros, de até três cortes nos juros pelo Fed neste ano.

Ativo, considerado mais seguro, foi afetado por dado melhor do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA

Semana de negócios é mais curta nos EUA, em razão do feriado, amanhã