Câmbio
Dólar tem oscilação contida, com repercussão de alternativas ao IOF e negociações entre EUA e China

O dólar oscilou em margem estreita nesta segunda-feira, com investidores absorvendo as informações sobre o que ficou decidido na reunião de ontem à noite entre governo e a cúpula do Congresso sobre as alternativas ao aumento do IOF.
O ministro Fernando Haddad não deu detalhes sobre quais partes do decreto o governo pretende recuar, mas indicou que eventuais alterações dependem de aprovação das alternativas propostas, como a tributação de investimentos hoje isentos, como LCI e LCAs, e aumento de imposto de renda sobre JCP e ações.
Pela manhã, o dólar chegou a subir, após Hugo Motta declarar de que não havia um compromisso de aprovar as novas medidas.
Lá fora, a moeda americana caía diante dos pares, refletindo o otimismo do mercado com a retomada das negociações entre EUA e China. Após a reunião, que durou quase 7h, os representantes americanos classificaram o encontro como “frutífero”. As discussões serão retomadas amanhã, em Londres.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,13%, a R$ 5,5625, após oscilar entre R$ 5,5542 e R$ 5,5992. Às 17h08, o dólar futuro para julho caía 0,12%, a R$ 5,5855.
Lá fora, o índice DXY recuava 0,23%, aos 98,966 pontos. O euro subia 0,27%, para US$ 1,1425. E a libra ganhava 0,23%, a US$ 1,3555.
(Téo Takar)