Dólar e juros sobem com risco fiscal global
Nos EUA, a questão é o temor de piora da situação fiscal; no Reino Unido, o aumento dos custos da dívida

Dólar e juros sobem globalmente com risco fiscal generalizado, em meio à incerteza sobre taxas e questionamento sobre o tarifaço em dois tribunais americanos distintos.
Nos EUA, há temor de piora da situação fiscal, com aumento nas emissões para dar conta de eventuais reembolsos das tarifas.
No Reino Unido, com o aumento dos custos da dívida, os rendimentos dos títulos de longo prazo atingiram o nível mais alto desde 1998 e a libra cai a US$ 1,33638 (-1,33%).
O DXY sobe a 98,414 (+0,66%).
Aqui, a moeda avança a R$ 5,4837 (+0,80%), após máxima de R$ 5,5017, puxando os juros longos cerca de 14 pontos.
Os mercados estão de olho no início do julgamento de Bolsonaro e aliados e teme-se que o resultado possa gerar novas sanções norte-americanas.
Há pouco, o PIB do Brasil ficou em 0,4%, acima do esperado (0,3%), de 1,3% (revisado de 1,4%) no trimestre anterior, com expansão liderada pelo consumo das famílias.