Conheça os indicadores-chave do seu investimento: Selic, IPCA e CDI
Entenda de forma simples o que são Selic, IPCA e CDI, como essas taxas impactam seus investimentos e aprenda três passos práticos para fazer escolhas financeiras mais inteligentes.
Você já se deparou com aquelas siglas no noticiário (Selic, IPCA, CDI) e não soube exatamente o que significavam para o seu bolso? Se sim, você está entre muitos brasileiros que buscam investir melhor, mas precisam dominar esses indicadores. Não se trata apenas de termos técnicos: compreender essas taxas é crucial para fazer escolhas inteligentes, garantindo que seus investimentos rendam de verdade e preservem seu poder de compra. Então por onde começar para entender esses balizadores da economia? Aqui vão três passos práticos:
Entenda as siglas:
- Selic: taxa básica de juros da economia, definida pelo Copom. É referência para os títulos públicos (Tesouro Selic) e busca equilibrar a inflação.
- IPCA: o principal termômetro da inflação do país, calculado pelo IBGE. Ele mede a variação de preços de uma ampla cesta de produtos e serviços.
- CDI: taxa praticada nos empréstimos que os bancos fazem entre si. É a referência usada na remuneração de diversos investimentos de Renda Fixa (CDBs, Fundos DI).
Saiba como elas se relacionam: em um cenário normal, a Selic e o CDI são muito próximos. É importante buscar produtos que rendam um percentual acima do CDI (ex: 105% do CDI ou 110% do CDI).
Estabeleça metas de rentabilidade:
- Curto prazo/emergência: use investimentos atrelados à Selic (alta liquidez e segurança).
- Longo prazo/aposentadoria: use títulos atrelados ao IPCA (Tesouro IPCA+), pois garantem que seu dinheiro renda sempre acima da inflação, preservando seu poder de compra.
Lembre-se: saúde financeira não é luxo, é equilíbrio. Compreender Selic, IPCA e CDI é um passo decisivo para fazer escolhas mais inteligentes com seu dinheiro.