Morning Call

A disposição dos parlamentares para trabalhar em plena sexta-feira, às vésperas do Natal, tem uma razão de ordem prática: sem votar o PLOA, não tem emendas

A proposta, que aumenta a arrecadação em mais de R$ 20 bilhões, é crucial para fechar o Orçamento de 2026, que deve ser votado hoje no Congresso

O resultado da Genial/Quaest, que deve tirar Tarcísio da jogada e garantir chances maiores de reeleição de Lula, pesou sobre os ativos

No Congresso, a pauta econômica avança na última semana do ano legislativo, com a votação dos benefícios fiscais prevista para hoje na Câmara

Vêm aí o payroll e CPI nos EUA, além da ata do Copom

Hoje, serão divulgados os dados de serviços em outubro, após as vendas no varejo terem surpreendido com alta

O comunicado do Copom manteve o tom hawkish, mas as revisões baixistas para a inflação sugerem que o IPCA pode atingir o centro da meta no horizonte relevante da política monetária (2Tri/27) já na primeira reunião de 2026.

Fed deve cortar juro em 25 pontos-base e Copom manterá Selic em 15%

Pré-candidatura de Flávio Bolsonaro não tem o apoio do Centrão

Filho 01 admite retirar sua candidatura ao Planalto em troca de um “preço”, que inclui o apoio do Centrão à anistia para seu pai

O índice pode definir a unanimidade nas apostas em novo corte do juro na próxima semana

Gilmar Mendes determina em liminar que somente a Procuradoria-Geral da República pode apresentar pedidos de impeachment contra ministros da Corte

O governo e a cúpula do Congresso acertaram um calendário para pagamento de parte das emendas parlamentares no próximo ano

A agenda de hoje é esvaziada lá fora. No Brasil, é destaque a produção industrial, que deve voltar a crescer em outubro, enquanto o governo tenta apaziguar o clima de guerra no Congresso, que pode atingir a pauta econômica.

No Brasil, a semana ainda tem como destaques o PIB/3TRI e a produção industrial, enquanto nos Estados Unidos a grande expectativa é para a divulgação do PCE de setembro, na sexta-feira, às vésperas do Fomc no dia 10

Galípolo cortou as asas do mercado ao dizer que o BC “não se emociona”