Bolsas sobem em NY de olho em balanços; Ibovespa se recupera do tombo de 6ªF

As bolsas americanas avançam nesta segunda-feira (Dow Jones +0,48%; S&P500 +0,57%; Nasdaq +0,76%), com investidores otimistas com a safra de balanços e de olho na reunião do Fed da próxima semana, deixando em segundo plano as preocupações com a guerra tarifária de Donald Trump.

Por aqui, a sessão é de recuperação da bolsa brasileira (+0,62%, aos 134.207 pontos), após a forte perda de 1,61% na sexta-feira.

O dólar à vista recua diante do real (-0,36%, a R$ 5,5673), acompanhando a queda da moeda americana diante dos pares lá fora (DXY -0,63%, aos 97,863 pontos).

Os juros futuros operam entre a estabilidade nos vencimentos curtos (DI Jan/27 a 14,345%) e leve alta nos longos (Jan/33 a 13,950%).

Semana termina com preocupação sobre negociações da tarifa contra o Brasil aumentada

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, de impor restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro, surpreendeu os investidores nesta sexta-feira, aumentando a preocupação sobre as negociações do Brasil com os EUA para tentar derrubar a tarifa de 50%.

Como já foi dito por Donald Trump, a pressão de Moraes sobre Bolsonaro é uma das razões para o tarifaço contra o país.

Lá fora, o clima também foi de incerteza ao longo da semana, diante das expectativas frustradas de acordos comerciais dos EUA com outros países, especialmente com a União Europeia.

Bom fim de semana!

Juros futuros sobem em meio ao noticiário político e preocupação com Trump

Os juros futuros fecharam com alta moderada nesta sexta-feira, especialmente entre os vencimentos mais longos, acompanhando a piora do câmbio, em uma sessão dominada pelo noticiário político, diante da agenda doméstica de indicadores esvaziada.

Investidores ficaram cautelosos com a possibilidade de agravamento das tensões entre o Brasil e os EUA, após o ministro Alexandre de Moraes (STF) determinar medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente americano, Donald Trump, tem pressionado o Supremo brasileiro a ceder no processo contra Bolsonaro.

No fechamento, o contrato do DI para janeiro de 2026 marcava 14,965% (de 14,943% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,365% (14,339%); Jan/29 a 13,655% (13,593%); Jan/31 a 13,850% (13,780%); e Jan/33 a 13,910% (13,856%).