NY corrige perdas recentes, à espera do Fed e balanços; Ibovespa piora após entrevista de Haddad

As bolsas em NY fecharam em alta nesta 2ªF, em movimento de correção de perdas recentes, à espera de dados econômicos importantes ao longo da semana, como a decisão do Fed, na 4ªF, e o balanço da Apple, na 5ªF. O índice Dow Jones subiu 1,58%, aos 32.928,96 pontos. O S&P500 avançou 1,20%, aos 4.166,82 pontos. O Nasdaq ganhou 1,16%, aos 12.789,48 pontos. Os retornos dos Treasuries avançaram. O juro do T-bond de 30 anos subiu a 5,037%, de 5,0201%, ontem. O da T-note de 2 anos avançou a 5,049% de 5,025%, o da T-note de 5 anos subiu a 4,8004%, de 4,7792%, e o da T-note de 10 anos avançou a 4,878%, de 4,8388%.

Já o mercado doméstico se descolou do exterior, com a preocupação dos investidores voltadas para o compromisso fiscal do governo federal. O desempenho do Ibovespa piorou após entrevista coletiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que não cogitou mudança na meta de zerar o déficit primário em 2024, depois de o presidente Lula ter descartado a meta na 6ªF (27). O índice fechou com queda de 0,68%, aos 112.531,52 pontos. O volume financeiro somou apenas R$ 18,3 bilhões, bem abaixo da média diária de setembro, de R$ 23,321 bilhões. (Igor Giannasi, segue)

Dólar avança com piora do risco fiscal, mesmo após declarações de Haddad

O dólar descolou do cenário externo e fechou em alta frente ao real nesta 2ªF, com o risco fiscal falando mais alto nas decisões de investimento no mercado doméstico. As declarações do ministro Fernando Haddad dadas hoje de manhã não foram suficientes para reverter o estrago da fala do presidente Lula na 6ªF, indicando que “dificilmente” a meta fiscal zero será cumprida em 2024. Haddad tentou justificar a fala do presidente, citando as dificuldades na arrecadação, mas foi pouco assertivo em relação à manutenção da meta zero, o que deixou o mercado inseguro, buscando proteção no câmbio.

O dólar à vista fechou em alta de 0,67%, a R$ 5,0469, após oscilar entre R$ 4,9730 e R$ 5.0597. Às 17h02, o dólar futuro para novembro tinha alta de 0,54%, a R$ 5,0460. Lá fora, o índice DXY perdia 0,41%, aos 106,125 pontos. O euro subia 0,51%, para US$ 1,0616. E a libra ganhava 0,39%, para US$ 1,2171. (Téo Takar)

Ouro fecha acima dos US$ 2 mil com recuo do dólar e ambiente de guerra no Oriente Médio

O ouro fechou acima da linha dos US$ 2 mil por onça-troy nesta 2ªF, ajudado pelo recuo do dólar frente aos pares (DXY -0,37%) e pelo movimento de busca por segurança em meio à continuidade do conflito entre Israel e o Hamas. O contrato para dezembro subiu 0,35%, para US$ 2.005,60 por onça-troy na Comex. (BDM Online + agências)