Futuro do conflito Israel-Irã e alternativas para aumento do IOF permanecem indefinidos
Por aqui, permanece o impasse sobre as alternativas para o aumento do IOF, com o Congresso decidindo pautar, em caráter de urgência, a votação de um decreto legislativo (PDL) para derrubar as medidas propostas pelo governo.
Ao mesmo tempo, os parlamentares deram duas semanas de prazo para o governo apresentar uma nova solução, já que a votação do PDL ficou para julho.
E o Copom surpreendeu ao mandar um recado duro na sua decisão, elevando a Selic para 15% e deixando claro que não está nos seus planos iniciar a redução dos juros no curto prazo.
Bom fim de semana!
Dólar à vista avança com tensão geopolítica, mesmo após Copom hawkish
A declaração de Donald Trump, de que vai aguardar até duas semanas para tomar uma decisão sobre a entrada ou não dos EUA no conflito entre Israel e Irã, e a falta de medidas concretas na reunião realizada hoje em Genebra entre diplomatas europeus e iranianos, deixaram o mercado na defensiva.
Nem mesmo o tom duro adotado pelo Copom em sua decisão da última quarta-feira, ao elevar a Selic para 15% ao ano, conseguiu evitar a apreciação da moeda americana.
O dólar à vista fechou em alta de 0,44%, a R$ 5,5249, após oscilar entre R$ 5,4696 e R$ 5,5274. Na semana, porém, a moeda caiu 0,30%. Às 17h05, o dólar futuro para julho subia 0,74%, a R$ 5,5350.
Lá fora, o índice DXY caía 011%, aos 98,799 pontos. O euro subia 0,21%, a US$ 1,1518. E a libra recuava 0,11%, a US$ 1,3448.
Bolsas seguem em queda após reunião na Suíça terminar sem novidades
Os investidores acompanharam com atenção a entrevista coletiva de chanceleres da União Europeia e do Irã, realizada há pouco em Genebra, mas o fato é que nada concreto saiu do encontro realizado para retomada das discussões sobre o plano nuclear iraniano.
As autoridades apenas sinalizaram que pretendem manter o canal diplomático aberto com Teerã e que os EUA participarão das conversas.
Há pouco, o Ibovespa caía 1,24%, aos 136.998 pontos, enquanto o dólar à vista subia 0,28%, a R$ 5,5165, na contramão do movimento da moeda americana no exterior (DXY -0,25%, aos 98,659 pontos).
Em NY, Dow Jones (-0,11%), S&P500 (-0,30%) e Nasdaq (-0,58%) seguem no vermelho.
No day after do Copom, os juros futuros curtos subiam (DI Jan/26 a 14,955%; Jan/27 a 14,260%), se ajustando à alta da Selic para 15% e ao cenário de juro alto por período prolongado, enquanto os longos recuavam (Jan/33 a 13,590%).