Juros futuros sobem em linha com Treasuries, com investidor de olho na crise do IOF e projeto de Trump
Lá fora, os investidores ficaram atentos aos dados mais fracos do mercado de trabalho americano na pesquisa ADP e às negociações para aprovar o projeto orçamentário de Donald Trump na Câmara.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,920%, (de 14,924% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,115% (14,105%); Jan/29 a 13,150% (13,090%); Jan/31 a 13,200% (13,166%); Jan/33 a 13,240% (13,238%).
Dólar fecha no menor nível desde agosto do ano passado, com sinais de fraqueza do mercado de trabalho nos EUA
Por aqui, o mercado seguiu monitorando a crise do IOF, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, dando sinais de abertura para o governo tentar uma reaproximação com o Congresso.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,75%, a R$ 5,4202, após oscilar entre R$ 5,4162 e R$ 5,4812. Às 17h10, o dólar futuro para agosto recuava 0,59%, a R$ 5,4605.
Lá fora, o índice DXY tinha leve queda de 0,02%, aos 96,796 pontos. O euro caía 0,06%, a US$ 1,1798. E a libra perdia 0,85%, a US$ 1,3628.
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Os juros futuros avançam, especialmente no miolo da curva (Jan/27 a 14,130%; Jan/29 a 13,165%), em linha com o rendimento dos Treasuries (T-Note de 10 anos a 4,303%), que reagem à expectativa de aprovação do pacote fiscal de Donald Trump no Congresso, que deve elevar a dívida pública dos EUA.
Em NY, as bolsas seguem mistas, com Dow Jones (-0,15%) devolvendo ganhos recentes, enquanto S&P500 (+0,28%) e Nasdaq (+0,77%) se recuperam das perdas de ontem.