Ouro fecha em baixa com potencial realização de lucros, de olho em conversas EUA-China

O ouro recuou nesta terça-feira, em meio a um ambiente favorável à realização de lucros por parte dos investidores.

O contrato para agosto caiu 0,34%, a US$ 3.343,4 por onça-troy na Comex.

Permanece no radar a negociação entre EUA e China, com vistas a um acordo comercial. As conversas entraram hoje no segundo dia, em Londres, e ontem o representante americano sinalizou que “corriam bem”, aliviando as tensões no mercado.

Agentes monitoram também a divulgação do CPI de maio da economia americana, que sai amanhã.

(BDM Online)

Ibovespa tem leve queda, sem detalhes sobre IOF; em NY, investidores ficam atentos à negociação em Londres

[9/6/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado

A bolsa local chegou a cair abaixo dos 135 mil pontos pela manhã, mas se recuperou e fechou esta segunda-feira com leve recuo, de 0,30%, aos 135.699,38 pontos, com giro financeiro de R$ 19,7 bilhões.

A ausência de informações mais precisas sobre as medidas alternativas ao aumento do IOF impediu uma avaliação mais profunda do mercado. Os investidores também ficaram à espera de detalhes sobre o encontro entre representantes dos EUA e China, visando um acordo comercial.

Na contramão do petróleo, Petrobras PN caiu 1,55% (R$ 29,17), enquanto a ON recuou 1,05% (R$ 31,24). Vale apresentou alta de 0,59%, fechando na máxima do dia (R$ 53,29), em direção contrária ao preço do minério, que caiu 0,71% hoje.

O dólar à vista oscilou em margem estreita, repercutindo alternativas ao IOF e as negociações entre EUA e China, fechando em baixa de 0,13%, a R$ 5,5625.

Em NY, as bolsas ficaram com viés majoritariamente de alta, em dia de agenda esvaziada, com a atenção dos investidores voltada às negociações em Londres.

Dow Jones ficou estável (42.761,76). S&P500 subiu 0,09% (6.005,88). Nasdaq subiu 0,31% (19.591,24). Por sua vez, os retornos dos Treasuries cederam.

Juros futuros recuam após plano B para IOF, com ajuda do dólar e dos Treasuries

Os juros futuros devolveram prêmios nesta segunda-feira, especialmente no miolo da curva. As taxas foram ajudadas pelo recuo do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, refletindo a retomadas das conversas entre EUA e China, enquanto os investidores avaliavam as informações, que chegaram a conta-gotas ao longo da sessão, sobre as medidas alternativas ao IOF propostas pelo governo ao Congresso.

Após uma primeira impressão negativa, que foi reforçada pela declaração de Hugo Motta, de que não havia compromisso com a aprovação das medidas, aparentemente o mercado reagiu com mais tranquilidade às propostas, que incluem a taxação de IR sobre investimentos de renda fixa que hoje são isentos, além da padronização da alíquota de IR das demais aplicações em 17,5%.

No fechamento, o DI para Janeiro de 2026 marcava 14,850% (de 14,905% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,185% (14,290%); Jan/29 a 13,635% (13,710%); Jan/31 a 13,790% (13,830%); e Jan/33 a 13,850% (13,870%).

(Téo Takar)