Petróleo sobe 3% após Irã suspender cooperação com AIEA e sinais de queda na perfuração nos EUA
Após apresentar grande volatilidade, os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta na sessão de hoje.
O comportamento deriva de uma série de fatores, principalmente a decisão do Irã de suspender a cooperação com a AIEA, órgão de vigilância nuclear da ONU.
Pesou ainda uma pesquisa do Fed de Dallas mostrando que 42% das grandes empresas de produção de petróleo dos EUA esperam reduzir significativamente a perfuração, segundo noticiou o ForexLive.
A oscilação ocorre mesmo diante da notícia de aumento nos estoques nos EUA na semana passada, de 3,845 milhões de barris, ante previsão de -2 milhões.
O contrato do Brent para setembro subiu 2,98%, a US$ 69,11 por barril na ICE, enquanto o WTI para agosto avançou 3,06%, a US$ 67,45 por barril na Nymex.
Ibovespa termina sessão acima de 139 mil pontos em dia de volume fraco; NY fica sem direção única
A bolsa brasileira se sustentou em terreno positivo nesta terça-feira, acima dos 139 mil pontos, com os investidores locais monitorando principalmente a decisão do governo de recorrer ao STF contra o decreto do Congresso que derrubou a elevação do IOF, além das movimentações de partidos que podem abandonar o apoio a Lula.
O Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,50%, aos 139.549,43 pontos, com giro de R$ 17,1 bilhões, abaixo da média.
Os destaques do pregão incluem Vale e Itaú, ambos na lista dos mais negociados.
A primeira avançou 1,35% (R$ 53,36), contrariando o comportamento do minério em Dalian (-1,32%), enquanto o banco subiu 0,46% (R$ 37,10).
Petrobras acompanhou o petróleo e também fechou em alta (ON +0,41, a R$ 34,23 e PN +0,35%, a R$ 31,49).
O dólar à vista passou por correção após três sessões em forte baixa e terminou o dia em alta moderada diante do real. A moeda americana fechou com ganho de 0,50%, a R$ 5,4612.
Depois das marcas históricas da véspera, as bolsas em NY ficaram sem direção única, com os investidores avaliando dados da economia dos EUA, como o Jolts de maio acima do esperado, e falas do presidente do Fed, Jerome Powell, que, em evento em Portugal, afirmou que o BC americano já teria cortado juros no país caso não houvesse tarifas.
Dow Jones subiu 0,91% (44.495,06). S&P500 caiu 0,11% (6.198,01). Nasdaq recuou 0,82% (20.202,89). Os retornos dos Treasuries também ficaram mistos.
Ibovespa sobe puxado por cenário externo e Caged; S&P500 e Nasdaq renovam máximas históricas
A bolsa brasileira fechou em alta nesta segunda-feira, embalada pelo bom humor do mercado americano, que aposta em pelo menos dois cortes de juros nos EUA neste ano.
Por aqui, o Caged de maio (148,9 mil vagas) mais fraco que o esperado (171,8 mil) reduziu os juros futuros e impulsionou ações domésticas.
O Ibovespa terminou com ganho de 1,45%, aos 138.854,60 pontos, após bater máxima de 139.102 pontos. O giro foi de R$ 20,5 bilhões. No acumulado de junho, o indicador avançou 1,33%, fechando o 1º semestre com valorização de 15,44%.
Petrobras ON avançou 0,86% (R$ 34,09) e PN subiu 0,54% (R$ 31,38). Após fortes altas na semana passada, Vale caiu 0,66% (R$ 52,65), contramão do minério.
O dólar à vista terminou esta última sessão de junho em forte queda diante do real, na menor cotação desde 19 de setembro do ano passado. A moeda fechou em baixa de 0,89%, a R$ 5,4341. Em junho, acumulou baixa de 4,99% e, no 1º semestre, de 12,07%.
Por sua vez, as bolsas em NY registraram alta neste último pregão do mês e do semestre, com S&P500 e Nasdaq renovando máximas históricas, movimento também sustentando pelo progresso nas negociações comerciais dos EUA, às vésperas do fim da trégua das tarifas recíprocas.
Dow Jones subiu 0,63% (44.094,77). S&P500 ganhou 0,52% (6.204,95). Nasdaq avançou 0,47% (20.369,73). Em junho, a alta acumulado foi de, respectivamente, 4,32%, 4,96% e 6,57%. Nos últimos seis meses, o ganho foi de, respectivamente, 3,64%, 5,50% e 5,48%.
Já os retornos dos Treasuries cederam.