Juros futuros fecham mistos, com possibilidade de nova alta da Selic e alívio nos Treasuries
Os juros futuros terminaram mistos nesta quarta-feira, com os vencimentos curtos em alta, com investidores ainda ajustando posições à possibilidade nova alta da Selic no próximo Copom.
Já os longos voltaram a cair, acompanhando o recuo dos Treasuries, após dados mais fracos da economia americana aumentarem as chances de o Fed cortar os juros em breve.
O mercado também monitorou a nova piora na popularidade do presidente Lula, mostrada pela pesquisa Quaest, enquanto os investidores aguardam por uma solução para o imbróglio do IOF, depois que o ministro Fernando Haddad adiou a apresentação das medidas para o fim de semana, após a reunião que será feita com líderes do Congresso para discutir as propostas.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,830% (de 14,800% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,210% (14,175%); Jan/29 a 13,600% (13,620%); Jan/31 a 13,720% (13,750%); e Jan/33 a 13,780% (13,790%).
(Téo Takar)
Dólar descola do exterior e corrige otimismo com cenário fiscal diante de indefinição sobre medidas
O dólar à vista corrigiu nesta quarta-feira parte da queda de ontem, provocada pelo otimismo com a possibilidade de anúncio de medidas fiscais para compensar o aumento do IOF.
Com o adiamento das discussões para o fim de semana, o investidor voltou a mostrar cautela com o cenário fiscal doméstico, o que fez a moeda americana operar descolada do exterior.
Lá fora, o dólar recuou frente aos pares após os dados abaixo do esperado de emprego e de atividade de serviços. O dólar à vista fechou em alta de 0,17%, a R$ 5,6455, após oscilar entre R$ 5,6105 e R$ 5,6535. Às 17h11, o dólar futuro para julho operava estável, a R$ 5,6750.
Lá fora, o índice DXY caía 0,38%, aos 98,857 pontos. O euro subia 0,33%, a US$ 1,1413. E a libra ganhava 0,20%, a US$ 1,3547.
(Téo Takar)
Petróleo fecha em baixa após Arábia Saudita reduzir preços para clientes na Ásia
O petróleo recuou após a informação de que a Saudi Aramco vai reduzir seus preços para os clientes do óleo saudita na Ásia.
O anúncio vem na sequência da decisão tomada pela Opep+ no fim de semana, de ampliar a oferta do cartel em 411 mil barris por dia a partir de julho, o que aumenta os receios do mercado de um excesso de oferta global.
Investidores deixaram em segundo plano o dado semanal do Departamento de Energia (DoE) americano, que mostrou forte queda nos estoques de petróleo (-4,3 milhões de barris), acima do esperado pelo mercado (-1,3 milhão).
O Brent para agosto caiu 1,17%, a US$ 64,86 por barril, na ICE. E o WTI para julho recuou 0,88%, a US$ 62,85 por barril, na Nymex.
(BDM Online)