Dólar tem oscilação contida, com repercussão de alternativas ao IOF e negociações entre EUA e China

O dólar oscilou em margem estreita nesta segunda-feira, com investidores absorvendo as informações sobre o que ficou decidido na reunião de ontem à noite entre governo e a cúpula do Congresso sobre as alternativas ao aumento do IOF.

O ministro Fernando Haddad não deu detalhes sobre quais partes do decreto o governo pretende recuar, mas indicou que eventuais alterações dependem de aprovação das alternativas propostas, como a tributação de investimentos hoje isentos, como LCI e LCAs, e aumento de imposto de renda sobre JCP e ações.

Pela manhã, o dólar chegou a subir, após Hugo Motta declarar de que não havia um compromisso de aprovar as novas medidas.

Lá fora, a moeda americana caía diante dos pares, refletindo o otimismo do mercado com a retomada das negociações entre EUA e China. Após a reunião, que durou quase 7h, os representantes americanos classificaram o encontro como “frutífero”. As discussões serão retomadas amanhã, em Londres.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,13%, a R$ 5,5625, após oscilar entre R$ 5,5542 e R$ 5,5992. Às 17h08, o dólar futuro para julho caía 0,12%, a R$ 5,5855.

Lá fora, o índice DXY recuava 0,23%, aos 98,966 pontos. O euro subia 0,27%, para US$ 1,1425. E a libra ganhava 0,23%, a US$ 1,3555.

(Téo Takar)

Preços do petróleo sobem em meio às negociações comerciais entre EUA e China

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira, impulsionados pela desvalorização do dólar, enquanto os investidores aguardavam notícias das negociações comerciais entre EUA e China, que começaram hoje em Londres.

Os contratos futuros do Brent para agosto subiram 0,86%, para US$ 65,29 o barril, na ICE. Já o WTI para julho avançou 1,10%, a US$ 65,29 o barril, na Nymex. Há pouco, índice DXY caia 0,25% (98,938).

O crescimento das exportações chinesas desacelerou para a mínima em três meses em maio, com as tarifas americanas restringindo os embarques, enquanto a deflação nas portas das fábricas se aprofundou para o seu pior nível em dois anos.

(BDM Online)

Ouro se recupera em sessão marcada por expectativa de negociação entre EUA e China

O ouro terminou a segunda-feira em alta, em uma sessão marcada pela expectativa quanto a mais uma rodada de negociações entre Estados Unidos e China, visando um acordo comercial.

As delegações de ambos os países começaram hoje a conversar em Londres, mas, segundo a Fox Business, uma autoridade do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos disse que não há um prazo definido para o fim das tratativas.

O contrato para agosto subiu 0,25%, a US$ 3.354,90 por onça-troy na Comex.

(BDM Online)