Ouro recua após conversa dentre Trump e Xi sobre tarifas
O ouro encerrou a sessão em baixa, após a prometida conversa entre Donald Trump e Xi Jinping finalmente acontecer, com ambos os presidentes sinalizando disposição em negociar um acordo comercial entre EUA e China.
Analistas avaliam que, após o rali recente, o metal precioso parece ter atingido seu pico de preço com a redução das tensões comerciais provocadas por Trump.
O contrato para agosto caiu 0,71%, a US$ 3.375,10 por onça-troy na Comex.
(BDM Online)
Ibovespa termina sessão em queda, mas mantém nível dos 137 mil pontos; NY fica sem direção única
[04/06/2025] Da redação do Bom Dia Mercado
Após uma abertura no campo positivo, o Ibovespa terminou a sessão em queda moderada, mas mantendo o patamar dos 137 mil pontos.
O índice fechou em baixa de 0,40%, aos 137.001,58 pontos, afetado especialmente pelo desempenho negativo da Petrobras, em linha com a cotação do petróleo. O volume somou R$ 21,7 bilhões.
Figurando entre as maiores baixas do Ibovespa, Petrobras ON registrou -2,91% (R$ 31,37), na mínima do dia, e Petrobras PN, -2,75% (R$ 29,35).
A performance dos ativos dos principais bancos também contribuiu para o resultado do índice, em especial os recuos de Banco do Brasil (-2,74%; R$ 22,35) e Santander (-2,35%; R$ 29,03). Por outro lado, o papel da Vale subiu 0,46% (R$ 52,77), acompanhando a alta do minério de ferro.
Já o dólar à vista corrigiu parte da queda de ontem, provocada pelo otimismo com a possibilidade de anúncio de medidas fiscais para compensar o aumento do IOF. A moeda americana fechou em alta de 0,17%, a R$ 5,6455.
Em NY, as bolsas ficaram sem direção única, diante de dados mais fracos do mercado de trabalho e do setor de serviços nos EUA em maio, que vieram abaixo do esperado pelo mercado, indicando um enfraquecimento da economia americana.
O índice Dow Jones caiu 0,22%, aos 42.427,74 pontos. O S&P500 ficou estável, com leve alta de 0,01%, aos 5.970,81 pontos. Já Nasdaq subiu 0,32%, aos 19.460,49 pontos.
Por sua vez, os retornos dos Treasuries cederam.
Juros futuros fecham mistos, com possibilidade de nova alta da Selic e alívio nos Treasuries
Os juros futuros terminaram mistos nesta quarta-feira, com os vencimentos curtos em alta, com investidores ainda ajustando posições à possibilidade nova alta da Selic no próximo Copom.
Já os longos voltaram a cair, acompanhando o recuo dos Treasuries, após dados mais fracos da economia americana aumentarem as chances de o Fed cortar os juros em breve.
O mercado também monitorou a nova piora na popularidade do presidente Lula, mostrada pela pesquisa Quaest, enquanto os investidores aguardam por uma solução para o imbróglio do IOF, depois que o ministro Fernando Haddad adiou a apresentação das medidas para o fim de semana, após a reunião que será feita com líderes do Congresso para discutir as propostas.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,830% (de 14,800% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,210% (14,175%); Jan/29 a 13,600% (13,620%); Jan/31 a 13,720% (13,750%); e Jan/33 a 13,780% (13,790%).
(Téo Takar)