Ouro fecha praticamente estável após recuo da inflação nos EUA e acordo entre EUA e China
O mercado de ouro terminou sem grandes variações nesta quarta-feira, que trouxe uma inflação mais fraca nos EUA e o esperado acordo comercial preliminar entre EUA e a China.
O contrato para agosto terminou a sessão praticamente estável, com leve alta de 0,01%, a US$ 3.343,7 por onça-troy na Comex.
O dólar cai diante de outras moedas. Há pouco, o índice DXY tinha baixa de 0,54%, a 98,567 pontos.
(BDM Online)
Ibovespa sobe embalado por Petrobras e otimismo do mercado americano
[10/6/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado
O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,54%, aos 136.436,07 pontos, embalado por Petrobras e Vale e seguindo o bom humor das bolsas americanas. O giro financeiro foi de R$ 20,7 bilhões.
Pela manhã, na esteira da inflação abaixo do previsto (IPCA de 0,26% em maio ante previsão de 0,34%), o índice bateu máxima de 137.369 pontos (+1,23%), mas perdeu fôlego.
Na contramão do petróleo, que caiu hoje, as ações da Petrobras fecharam entre os maiores ganhos do indicador (ON +3,65%, a R$ 32,38 e PN +3,02%, a R$ 30,05), diante de rumores sobre uma possível pressão do governo para a distribuição de dividendos extraordinários. Vale avançou 0,68%, a R$ 53,65.
O dólar à vista registrou leve valorização diante do real, após mais uma sessão de oscilações contidas, acompanhando a tendência externa, e fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,5704.
Em NY, em mais um dia de agenda esvaziada, as bolsas terminaram a sessão no azul, em meio a uma expectativa positiva do mercado em relação ao segundo dia de negociações entre EUA e China. Além disso, os investidores aguardam os dados do CPI amanhã.
Dow Jones subiu 0,25% (42.866,87). S&P500 ganhou 0,55% (6.038,81). Nasdaq avançou 0,63% (19.714,99). Já os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única.
Juros futuros recuam com IPCA abaixo do esperado
Os juros futuros recuaram nesta terça-feira, especialmente no miolo da curva, após o IPCA de maio surpreender os economistas, ao mostrar alta de 0,26%, abaixo dos 0,34% esperados e bem inferior aos 0,43% registrados em abril.
O dado ajudou a ampliar a incerteza sobre o destino da Selic na próxima reunião do Copom, com investidores reavaliando a aposta em uma nova alta de 0,25 pp.
A falta de mais detalhes sobre as medidas alternativas ao aumento do IOF acabou limitando uma correção mais acentuada na curva de juros.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,850% (de 14,850% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,155% (14,185%); Jan/29 a 13,515% (13,635%); Jan/31 a 13,690% (13,790%); e Jan/33 a 13,760% (13,850%).
(Téo Takar)