Ouro fecha praticamente estável e com pequena alta na semana

As cotações do ouro fecharam perto da estabilidade hoje, com juros dos Treasuries e dólar voláteis em meio a dados de inflação mistos nos EUA. O aumento das tensões no Oriente Médio deu sustentação aos preços. O conflito Israel-Hamas deve continuar apoiando o mercado do metal, segundo analistas, que pode voltar aos US$ 2000 por onça-troy em breve. Na Comex, o contrato dezembro subiu 0,06% no dia e avançou 0,21% na semana para fechar em US$ 1.998,50 por onça-troy. (BDM Online + agências)

NY perde mais força; ativos domésticos aceleram queda após Lula descartar meta fiscal zero

Dow Jones e S&P 500 aceleram a queda nesta tarde em NY, enquanto o Nasdaq, que chegou a subir mais de 1%, reduz a alta, com o mercado ainda avaliando os dados do PCE divulgados hoje. Embora dentro do esperado (+0,3% em setembro), o núcleo do índice, dado preferido do Fed, foi o maior em quatro meses.

O S&P 500 recua 10% de seu pico em julho, estando, assim, no chamado território de correção. Há pouco, o índice caía 0,49%. O Dow cedia 0,98%. O Nasdaq subia 0,34%, ainda sustentado pelo bom desempenho de Intel e Amazon, que divulgaram bons balanços ontem. Os juros dos Treasuries estão mistos, caem nos curtos e sobem nos vencimentos longos.

O aumento menor que o esperado no lucro industrial chinês em setembro (+11,9%) também pesa sobre o sentimento do mercado, assim como o fato de Israel estar fazendo incursões pontuais por terra em Gaza, um prenúncio de um ataque maior. Por esse motivo, o petróleo Brent avança mais de 2%.

Por aqui, o Ibovespa vinha sendo pressionado pelo exterior ruim e acelerou a queda (-1,13%, a 113.4981), assim como as taxas dos DIs dispararam e o dólar passou a subir, depois que o presidente Lula afirmou que dificilmente se chegará à meta fiscal zero em 2024 e que o país “não precisa disso”, descartando, assim, uma das principais linhas do arcabouço fiscal. Há pouco, o dólar subia 0,13%, a R$ 4,9969. O DI Jan27 subia a 10,930%, de 10,721%, ontem. (Ana Conceição)

Juros futuros fecham em baixa forte, com bom humor doméstico e Treasuries

[26/10/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

As taxas dos DIs fecharam com queda expressiva num dia de bom humor com os ativos domésticos em meio ao avanço da pauta econômica no Congresso e da boa abertura do IPCA-15. Os yields dos Treasuries derreteram, o que também ajudou.

Depois da apresentação da reforma tributária no Senado e da votação do PL dos fundos na Câmara, a expectativa agora é pela votação do PL das bets e o PL das subvenções nas próximas semanas. O IPCA-15 de outubro veio dentro do esperado (0,21%), mas com surpresa positiva em núcleos e serviços subjacentes, pontos que têm sido olhados com mais atenção pelo Copom, que se reúne na próxima semana.

Nos EUA, a queda dos retornos dos Treasuries foi capitaneada por uma forte desaceleração no núcleo do PCE trimestral, o que deixou em segundo plano o PIB do 3º trimestre mais forte que o esperado. A demanda acima da média num leilão de T-notes de 7 anos completou o combo de fatores que derrubou as taxas dos títulos americanos em torno de 0,10pp.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,096% (de 12,099%, ontem); o jan/25 caiu a 10,805% (de 10,923%); o jan/26, a 10,590% (de 10,802%). O jan/27 cedeu a 10,755% (de 10,997%); o jan/29, a 11,170% (de 11,438%). O jan/31 caiu a 11,400% (de 11,658%). (Ana Conceição)