Europa fecha sem direção única com incertezas sobre as taxas de juros

[07/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

As bolsas europeias fecharam mistas, à medida que o entusiasmo dos investidores com o pico nas taxas de juros globais diminuiu. O Stoxx 600 (-0,12%; 442.98) foi arrastado pelas ações de energia, acompanhando queda nos preços do petróleo bruto.

Na China, dados mostraram que as importações cresceram em outubro, enquanto as exportações contraíram, em um conjunto misto de indicadores que mostraram que a recuperação permanece desigual.

Os serviços financeiros foram impulsionados pelo maior banco da Suíça, o UBS Group, que saltou para uma máxima de mais de um mês (+2,06%) após os resultados do 3TRI.

No fechamento; Frankfurt +0,14%; Londres -0,07%; Paris -0,38%; Madri -0,02%. (BDM Online + agências)

Dólar cai na contramão do exterior e juros acompanham a moeda, com dados da China e fiscal

[07/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar oscila na abertura e há pouco renovava mínima, na contramão do desempenho da moeda ante pares e emergentes. A divisa cai a R$ 4,8727 (-0,31%), com possível fluxo, enquanto no exterior recupera perdas recentes, com o índice do dólar DXY avançando 0,36% (105,599), depois de ceder 1,3% na semana passada, a queda mais acentuada desde meados de julho.

Os rendimentos dos Treasuries estão mistos, com alta nos mais curtos e queda nos mais longos antes de Powell falar novamente, nesta 4ªF e 5ªF, para ver se ele reitera a agressividade de Neel Kashkari (Fed de Minneapolis), que sugeriu mais aperto para controlar a inflação resistente. Aqui, a ponta mais curta da curva opera perto do ajuste, enquanto os juros mais longos cedem com o dólar.

Ata do BC nesta manhã veio neutra, apontando cenário externo volátil e adverso, mas favorecem os dados chineses de importação e a possível votação da LDO sem mensagem de modificação da meta. O investidor acompanha RCN, Haddad e Galípolo em eventos nesta manhã. (Ana Katia)

Petróleo atinge mínimas de dois meses e meio por dados da China compensarem cortes na oferta

O petróleo atinge novas mínimas de dois meses e meio, após dados econômicos mistos da China compensarem o impacto dos cortes da Arábia Saudita e da Rússia. O tipo Brent/janeiro cai a US$ 83,54 (-1,93%) e o WTI/dezembro, a US$ 79,36 (-1,81%).

Segundo analistas, o prêmio sobre os contratos de Brent de carregamento antecipado em relação aos contratos para seis meses também ficou nas mínimas de 2 meses e meio, indicando menor preocupação com os atuais déficits de oferta.

As expectativas de reduções no consumo de petróleo bruto por parte das refinarias baseadas na China entre novembro e dezembro poderão limitar a demanda de petróleo e exacerbar a queda dos preços. Além disso, o dólar americano subiu. Há pouco o DXY ganhava 0,38%, a 105,618 pontos.

Do lado da oferta, os mercados aguardam um acordo mais amplo entre o grupo de produtores Opep+. A expectativa é que o grupo não tenha pressa para desfazer os cortes n na reunião de 26/11. (Ana Katia + agências)