Dólar e juros sobem com fiscal e exterior
O dólar sobe a R$ 5,5435 (+0,45%) com os investidores aguardando a votação do PDL que derruba o aumento do IOF.
A urgência do tema foi aprovada na semana passada e colocada na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) ontem à noite.
O governo teria ficado surpreso com a decisão pois o acordo era esperar o retorno dos parlamentares das festas juninas.
Também para hoje está prevista uma intervenção dupla no câmbio, com o leilão de venda de US$ 1 bilhão no segmento spot e oferta de 20 mil contratos de swap cambial reverso (equivalente a US$ 1 bilhão), além de fala de Nilton David em evento.
Os juros futuros sobem, à exceção da ponta mais curta, em linha com os rendimentos dos Treasuries.
A moeda americana sobe ante a maioria dos pares e emergentes, de olho na trégua entre Israel e o Irã e em dia de novo depoimento de Powell no Congresso.
DXY +0,31% (98,163). Ibovespa futuro cai 0,57% (138.480).
Bolsas europeias fecham majoritariamente em alta, com cessar-fogo e Powell no Congresso americano
Os índices ampliaram os ganhos, à exemplo de NY, com as palavras mais otimistas do presidente do Fed no Congresso americano.
Aéreas subiram, com a Air France KLM ganhando 8,72% e a Wizz Air, +2,45%.
Por outro lado, o setor de petróleo e gás acompanhou a queda nos preços da commodity (há pouco em quase -4%). BP perdeu 4,78% e Shell -3,71% em Londres.
Fechamento: Frankfurt +1,65%; Londres -0,01%; Paris +1,04%; Madri +1,29%; Stoxx 600 +1,14% (541,16).
Bolsas sobem, dólar e juros recuam com trégua no Oriente Médio e Powell dovish
Os mercados já reagiam positivamente às notícias de um cessar-fogo entre Israel e Irã, e agora são apoiados por falas de Powell no Congresso.
Em NY, Dow Jones avança +0,91%; S&P 500 +0,89%; Nasdaq +1,29%. O dólar cai a R$ 5,4958 (-0,13%) e o DXY, aos 97,781 pontos (-0,65%).
Juros futuros recuam em linha com a moeda e os rendimentos dos Treasuries, sendo os mais curtos estáveis aqui e nos EUA.
O chefe do Fed não cravou corte mais cedo, atribuindo a decisão ao impacto das tarifas, mas fala de que “muitos caminhos são possíveis” foi avaliada como dovish.
Ele disse que o BC está bem posicionado no momento para esperar para saber mais sobre o curso (“incerto”) da economia, antes de ajustar a política, e que a maioria dos formuladores acredita que será apropriado reduzir as taxas ainda este ano.
Também disse que prevê inflação menor do que a esperada e que, se isso ocorrer, sugeriria um corte mais cedo.
Hoje, dois membros do BC contrariaram as defesas de cortes de juros em julho por seus pares na semana.