Dólar encerra semana em baixa, com investidor de olho no diferencial de juros entre Brasil e EUA
O dólar fechou em baixa diante do real nesta sexta-feira, apoiado pelo fluxo gringo positivo, atraído pelo ‘carry trade’ favorável, após o BC afirmar que deve manter a Selic em 15% por “longo período”, enquanto o Fed tem sinalizado que fará dois cortes de juros nos EUA ainda neste ano. Investidores monitoraram as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo solicitou à AGU uma avaliação sobre a possibilidade de judicializar a derrubada do IOF, na tentativa de reverter no STF o decreto aprovado pelo Congresso.

Lá fora, o mercado repercutiu o acordo fechado entre EUA e China sobre uso de terras raras e as declarações de Trump, que anunciou o rompimento das negociações sobre tarifas com o Canadá.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,29%, a R$ 5,4829, após oscilar entre R$ 5,4600 e R$ 5,5047. Na semana, a moeda recuou 0,37%. Às 17h30, o dólar futuro para julho operava estável (-0,01%), a R$ 5,4825.
Lá fora, o índice DXY subia 0,16%, para 97,301 pontos. O euro tinha alta de 0,15%, a US$ 1,1714. E a libra caía 0,10%, a US$ 1,3714.