Bolsas caem com crise geopolítica, às vésperas de decisões de juros
Após máxima de 139.496,64 pontos, o Ibovespa devolve os ganhos a 138.930,98 pontos ( -0,23%), com fraqueza nas siderúrgicas, enquanto Petrobras limita perdas (ON +2,32%; PN +1,65%), acompanhando petróleo (cerca de +3%). NY também pesa (Dow Jones -0,19%; S&P 500 -0,31% e Nasdaq -0,38%) pelo risco de escalada do conflito no Oriente Médio, que se […]

Após máxima de 139.496,64 pontos, o Ibovespa devolve os ganhos a 138.930,98 pontos ( -0,23%), com fraqueza nas siderúrgicas, enquanto Petrobras limita perdas (ON +2,32%; PN +1,65%), acompanhando petróleo (cerca de +3%).
NY também pesa (Dow Jones -0,19%; S&P 500 -0,31% e Nasdaq -0,38%) pelo risco de escalada do conflito no Oriente Médio, que se soma a dados que contrariam a narrativa de que a economia americana resiste à incerteza.
Isso transfere ainda mais atenção para as pistas de Jerome Powell sobre o corte de juros no ano, após o Fed manter as taxas estáveis ao fim da reunião, amanhã.
Trump, que saiu mais cedo do G7, minimizou acordo de cessar-fogo e alertou moradores de Teerã para evacuarem.
Entre os dados, vendas no varejo americano contraíram mais do que o esperado em maio, a produção industrial ficou abaixo das expectativas e o sentimento dos construtores é o mais baixo desde dez/22.
Aqui, o Copom pode manter as taxas estáveis em 14,75% ou subir a Selic a 15%, em meio ao impasse fiscal.
A Câmara aprovou urgência do projeto que derruba decreto do governo, mas votação não é para já. O dólar é estável a R$ 5,4869 (+0,01%) e os juros futuros oscilam.
A moeda sobe ante a maioria dos pares, com o DXY ganhando 0,46% (98,448), enquanto os rendimentos dos Treasuries recuam na ponta longa. (Ana Katia)