Dados perdidos, risco em alta

… O fim do shutdown nos Estados Unidos acentuou dúvidas importantes sobre a recuperação de dados-chave, como a taxa de desemprego de outubro, que jamais será conhecida. A insegurança estatística adiciona incerteza à política do Fed e deixa o mercado dividido sobre dezembro, enquanto o receio de bolha em techs voltou a assombrar Wall Street. Na China, a produção industrial em outubro frustrou a previsão, mas as vendas no varejo superaram de leve as expectativas. No Brasil, diretores do BC reúnem-se hoje com economistas de São Paulo, que buscam sinais sobre o início dos cortes da Selic. A agenda ainda traz IGP-10, Pnad Contínua (sempre mexe com juros), Prisma Fiscal, Haddad à tarde, expectativa por novidades no tarifaço e mais balanços na B3.

VIX SALTA 20% – Conhecido como o “índice do medo”, o VIX disparou ontem, refletindo vendas pesadas nas ações ligadas à IA e tecnologia, com destaque para os tombos de quase 6% da Tesla e 3% da Nvidia, que arrastaram o Nasdaq a queda de 2%.

… O Dow Jones e o S&P 500 também caíram, afetados pelas incertezas sobre o cronograma de divulgação dos dados federais nos EUA, que obrigam o mercado a operar no escuro e dificultam projeções para o Fomc de dezembro.

… As falas de três dirigentes do Fed — Alberto Musalem (St. Louis), Beth Hammack (Cleveland) e Mary Daly (São Francisco) — convergiram para o mesmo ponto: cautela nos próximos passos da política monetária, reduzindo as apostas de corte ainda este ano.

… Sobre os impactos do shutdown, os diretores reforçaram que o efeito negativo deve ser pontual no 4º tri e que o PIB deve voltar a crescer em 2026.

… O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hasset, confirmou que a taxa de desemprego de outubro talvez nunca seja apurada. A paralisação de 43 dias inviabilizou a pesquisa domiciliar. “Teremos só metade do relatório do payroll”, disse à Fox News.

… Já o payroll de setembro, concluído antes do shutdown, deve sair nos próximos dias.

… Analistas citam como riscos desse “interregno estatístico” uma eventual reaceleração inesperada da inflação — que mudaria rapidamente a trajetória da política monetária — e a possibilidade de excessos no ciclo de investimentos em IA.

… Dois indicadores importantes previstos para hoje — PPI e vendas no varejo de outubro — não devem ser divulgados. O BLS prometeu anunciar novas datas assim que possível. Já a coleta do CPI, suspensa por quase duas semanas, pode ser prejudicada pelo feriado de Ação de Graças.

MAIS AGENDA – Cresce a expectativa para as falas dos Fed boys nesta sexta, que ganharam peso com a virada das apostas para dezembro: Jeffrey Schmid (12h05), Lorie Logan (16h30) e Raphael Bostic (17h).

… Entre os indicadores, saem o PIB do 3º tri da zona do euro (7h) e os dados da Baker Hughes (15h).

CHINA HOJE – A produção industrial cresceu 4,9% em outubro, na comparação anual. O resultado ficou abaixo da previsão de 5,5% dos analistas e mostrou perda de ritmo em relação a setembro, quando registrou expansão 6,5%.

… As vendas no varejo avançaram 2,9%, levemente acima da previsão de 2,7%, mas abaixo de setembro (3,0%).

PETRÓLEO – O barril disparava quase 2% no início da madrugada brasileira, depois de um ataque de drone ucraniano ter danificado um depósito da commodity no porto russo de Novorossiysk, no Mar Negro.

AQUI – Em duas reuniões trimestrais com o BC em São Paulo, às 9h30 e 11h, economistas calibram o timing do início da queda da Selic, depois de Galípolo ter corrigido a leitura dovish do mercado sobre a ata do Copom.

… O ministro Fernando Haddad, que segue irritado com o conservadorismo do BC, participa de cerimônia em Brasília às 15h.

… Na agenda, sai o IGP-10 de novembro (8h), que deve acelerar para 0,17%, pressionado pelos preços industriais. As projeções vão de 0,03% a 0,30%. Às 9h, sai a Pnad Contínua, com empregos criados no trimestre entre julho e setembro.

… Às 10h, tem o Prisma Fiscal. Ontem, a Fazenda reduziu a projeção de PIB de 2025 de 2,3% para 2,2%; para 2026, manteve 2,4%. O IPCA projetado para 2025 caiu de 4,8% para 4,6%. Já a Moody’s elevou a projeção do PIB do Brasil de 2% para 2,1% este ano.

… A agência estima ainda crescimento de 2% para 2026 e 2027, com ajuda da diversificação doméstica e das exportações, observando que a China continuará sendo um importante mercado para as exportações de commodities do Brasil.

BALANÇOS – Azul e Banrisul saem antes da abertura. Cosan, Raízen, AgroGalaxy, Marisa, Rumo, Ser Educacional e Terra Santa Agro divulgam após o fechamento. Confira no Companhias Abertas os resultados de ontem à noite.

AFTER HOURS – Nubank subiu 3% no after em NY após divulgar lucro recorde de US$ 783 milhões, 39% maior em 12 meses e 8,8% acima das estimativas. O ROE ficou em 31%.

… JBS avançou 0,84%, a US$ 13,25, mesmo com queda de 16,2% no lucro líquido (US$ 581 milhões) e retração de 14,8% no Ebtida (US$ 1,835 bi).

… Braskem (+5,05%) recuperou parte das perdas após o tombo de 7,36% na sessão regular, em realização dos ganhos recentes.

ACORDO À VISTA – Após reunião em Washington, o chanceler Mauro Vieira afirmou que o secretário de Estado, Marco Rubio, prometeu resposta à proposta brasileira entre hoje e a semana que vem.

… O governo pediu aos EUA uma pausa temporária de 90 dias nas tarifas de 50% durante a fase de negociações.

… Rubio disse que o presidente Trump quer resolver as pendências “muito rapidamente” e que deseja manter boa relação com o País. A expectativa é fechar acordo provisório até o fim do mês.

… Sinalizações de Trump e Scott Bessent sobre aliviar tarifas de produtos como café aumentaram a aposta no setor. Ontem, EUA anunciaram acordos comerciais com Argentina, Guatemala, El Salvador e Equador.

HADDAD – Em entrevista ao Estadão de hoje, o ministro afirmou que não vê na situação fiscal a razão para a Selic estar a 15%. Disse que Galípolo frequentemente o agradece pelo esforço fiscal coordenado pela Fazenda.

… “Estou louco para ver uma ata do BC dizendo que estou fazendo um esforço relevante, como fez o FMI. Vai chegar meu dia.”

… Haddad disse ter rodado dois modelos econométricos e que um deles indica que, se a Selic estivesse em 12% — e não em 15% — a inflação seria apenas 0,20 ponto maior.

… Repetindo que não há justificativa para juros tão altos, relatou consenso entre bancos consultados de que já haveria espaço para cortes.

… Comentou, ainda, que divergências sobre a dose da Selic são naturais e rebateu Galípolo, que afirmara que “o BC não pode brigar com os dados”. Sobre as vagas que abrirão na diretoria, disse que Lula deve ouvir não só a Fazenda e o BC, mas outros ministros.

DEU RUIM – Caiu mal sobre Nova York o choque de realidade de que pode não dar tempo de a bateria de indicadores encavalados durante as seis semanas de paralisação do governo sair até a reunião do Fed de dezembro.

… Pior: alguns dados, como se viu, podem não ser divulgados nunca, ampliando as incertezas sobre a política monetária. O mercado, que custava a se dobrar à cautela recente de alguns Fed boys, parou de ignorar o risco.  

… Estão agora praticamente empatadas as apostas de corte e manutenção dos juros na última reunião do ano.

… De um dia para o outro, a possibilidade de um relaxamento monetário caiu de 60,0% para 50,7%, enquanto o investidor começou a precificar com maior força (49,3%, contra 40,0% na véspera) a chance de estabilidade.

… A curva indica que está prestes a acontecer uma reviravolta nas apostas, que até pouco tempo atrás estavam consolidadas para uma flexibilização em dezembro, apesar de Powell ter cantado a bola que nada estava decidido.

… Ontem, o Fed boy Alberto Musalem, pediu cautela, disse haver “pouco espaço” para afrouxar a política monetária sem torná-la excessivamente acomodatícia e considerou que hoje ela está mais próxima da neutralidade.

… Na mesma linha, Beth Hammack defendeu que a política monetária precisa permanecer um pouco restritiva para reduzir as pressões inflacionárias, que estão “muito altas”, enquanto o mercado de trabalho parece equilibrado.

… Neel Kashkari concordou que a inflação ainda está bastante elevada, em 3%, contra a meta de 2%.

… Mary Daly alertou que é prematuro afirmar se haverá um corte nas taxas de juros em dezembro. Segundo ela, ainda há trabalho a fazer para reduzir a inflação, que está desacelerando aos poucos, mas de forma irregular.

… Esvaziadas as esperanças em alívio do juro em dezembro, automaticamente as taxas dos Treasuries subiram: a da Note de 2 anos foi para 3,593%, contra 3,562% na véspera, e a de 10 anos ganhou impulso para 4,118%, de 4,066%.

… Curioso foi o dólar ter caído, com o índice DXY (-0,34%) negociado aos 99,156 pontos. Mas, na avaliação do Danske Bank, a moeda americana ainda pode se valorizar com as especulações de manutenção dos juros no próximo mês.

… O euro subiu 0,37%, a US$ 1,1639; a libra avançou 0,43%, a US$ 1,3190; e o iene se fortaleceu a 154,51 por dólar.

PLUS A MAIS – Fora as dúvidas agora no ar sobre um corte do juro pelo Fed em dezembro, em paralelo, também voltou com tudo o medo em Nova York de que as gigantes de tecnologia estejam supervalorizadas, na bolha da IA.

… O Nasdaq afundou 2,29%, aos 22.870,355 pontos; o S&P 500 também não economizou no estresse, caindo 1,65%, aos 6.737,56 pontos; e o Dow Jones interrompeu os recordes, perdeu 1,65% e devolveu os 48 mil pontos (47.457,16).

… Símbolo de resistência nestas últimas semanas, o Ibovespa conseguiu se defender bem ontem contra o tombo expressivo das bolsas americanas e limitou a queda a 0,30%, sustentando os 157 mil pontos (157.162,43).

… O giro forte, de R$ 29,1 bilhões, é bom sinal, de que os compradores estão driblando uma correção firme da bolsa.

… Entre as blue chips, Petrobras reagiu, depois do abalo provocado um dia antes pela derrocada de 4% do petróleo. O papel ON subiu 0,90%, a R$ 34,66, e o PN ganhou 0,43%, a R$ 32,49, com o Brent em alta de 0,47%, a US$ 63,01.

… Em dia morno para o minério de ferro (+0,26%), Vale caiu de leve (-0,14%) e fechou cotada a R$ 65,67.

… Os principais bancos subiram, com exceção de BB (-1,32%; R$ 22,50), após queda de 60% no lucro. Itaú avançou 0,40% (R$ 40,44); Bradesco PN, +0,21% (R$ 19,48); Bradesco ON, +0,36% (R$ 16,65); e Santander, +0,54% (R$ 33,58).

… Hapvida desabou 42,21% (R$ 18,89) e liderou com folga as perdas do Ibov, após balanço bem pior que o esperado no terceiro trimestre. Do lado positivo, MRV saltou 5,16%, a R$ 8,56, com o primeiro lucro trimestral no ano.

… Como a bolsa, também o câmbio vem contornado qualquer realização mais consistente. Tudo o que o dólar subiu ontem foi de 0,10%, permanecendo abaixo do patamar de R$ 5,30 no fechamento, negociado a R$ 5,2983.

… O BC chamou para segunda-feira (10h30) um leilão de linha de até US$ 1,25 bilhões para rolagem de dezembro.

… Os juros futuros subiram com as taxas dos Treasuries e o megaleilão de títulos prefixados do Tesouro (31,5 milhões de papéis), depois de terem exibido viés de queda mais cedo com os dados mais fracos das vendas no varejo.

… Pelo conceito restrito (sem carros e material de construção), o indicador medido pelo IBGE caiu 0,3% em setembro, contrariando a previsão de alta 0,3% e sinalizando a eficácia da Selic a 15% para desacelerar a atividade.

… O BofA, que ainda apostava em corte da taxa de juro pelo Copom em dezembro, adiou sua estimativa para a reunião de janeiro, citando como justificativa para a mudança a linguagem usada pelo BC em comunicados recentes.

… Segundo o banco, aumenta a probabilidade de que o IPCA terminar o ano dentro da faixa de tolerância.

… O Itaú reduziu ontem sua projeção para o IPCA de 2025 de 4,6% para 4,5%, no teto da meta. Para 2026, cortou de 4,3% para 4,2%. A Monte Bravo reduziu sua previsão para 2025 de 4,8% para 4,6% e manteve para 2026 (4,5%).

… No fechamento dos negócios, o contrato de juro para Jan/27 marcava 13,665%, na máxima do dia (de 13,654% na véspera); Jan/29 subia a 12,840% (de 12,820%); Jan/31, 13,175% (de 13,157%); e Jan/33, 13,385% (de 13,355%).

COMPANHIAS ABERTAS – PETROBRAS informou que o Plano de Negócios 2026/30 ainda está em processo de análise e aprovação. Proposta será apreciada pelo conselho de administração no dia 27 e divulgada após a aprovação…

… Esclarecimento da companhia foi dado em função de reportagem da Bloomberg de que a estatal estaria planejando reduzir os investimentos em 4,5%, para US$ 106 bilhões no período.

LWSA teve lucro líquido ajustado de R$ 56,6 milhões no terceiro trimestre, alta de 52,9% na comparação anual; Ebitda ajustado consolidado subiu 18,1%, para R$ 87,0 milhões.

QUALICORP registrou lucro líquido de R$ 12 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 10,7%; Ebitda somou R$ 132,5 milhões, recuo de 18,1% em relação ao mesmo período de 2024.

HAPVIDA anunciou a ampliação no programa de recompra de ações em andamento de 20 milhões para 70 milhões. No pregão de ontem, a família Pinheiro, fundadora do grupo, comprou ações da companhia. (fontes do Valor)

DASA registrou lucro líquido de R$ 97 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 87 milhões reportado no mesmo período de 2024. Ebitda somou R$ 691 milhões, queda de 8% na comparação anual.

ONCOCLÍNICAS confirmou a venda do Instituto Materno Infantil de Minas Gerais à Fundação Felice Rosso, que administra o hospital Felício Rocho, por R$ 130 milhões.

YDUQS registrou lucro líquido de R$ 97,7 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 35,6%; Ebitda somou R$ 462,1 milhões, alta de 0,9% ante mesmo período de 2024.

LOCALIZA teve lucro líquido de R$ 258,1 milhões no terceiro trimestre, queda de 68,2% na comparação anual; Ebitda cresceu 2,6%, para R$ 3,407 bilhões…

… Companhia anunciou que a controlada Localiza Fleet fechou contrato para venda de sua participação de 64,6% na Voll Soluções em Mobilidade Corporativa S.A. para sociedade detida por fundos geridos pela Warburg Pinus…

… Operação avaliou a Voll em R$ 606 milhões (valor de empresa) e renderá R$ 382 milhões à Localiza Fleet.

MOTIVA ampliou investimentos da SPVias e obteve extensão de 322 dias na concessão.

GOL. Acionistas aprovaram, em segunda convocação, contratação da consultoria Apsis como responsável pela elaboração do laudo de avaliação que embasará OPA relacionada à saída da companhia do Nível 2 de Governança.

TELEFÔNICA aprovou a distribuição do valor bruto de R$ 340 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,1060 por ação, com pagamento até 30/4/26; ex em 25/11.

RAÍZEN contratou uma nova linha de crédito rotativo no valor de R$ 1 bilhão, com prazo de cinco anos; nova linha substitui as linhas atualmente vigentes. 

UNIPAR registrou lucro líquido de R$ 109,1 milhões no terceiro trimestre, baixa de 8% em relação ao mesmo período de 2024; Ebitda somou R$ 260 milhões, recuo anual de 33%.

TRACK&FIELD registrou lucro líquido de R$ 30 milhões no terceiro trimestre, alta de 22% na comparação anual.

CYRELA teve lucro de R$ 609 milhões no terceiro trimestre, alta de 29% na comparação anual; receita líquida subiu 5% no período, para R$ 2,1 bilhões.

TECNISA orientou subsidiária Windsor a interromper negociações com Cyrela Brazil Realty, envolvendo possível venda de terrenos no Loteamento Jardim das Perdizes e de Certificados de Potencial Adicional de Construção.

EZTEC teve lucro de R$ 183,4 milhões no terceiro trimestre, alta de 38% na comparação anual; receita líquida caiu 2% no intervalo, para R$ 469,4 milhões…

… Empresa aprovou a distribuição de dividendos intermediários no valor total de R$ 220 milhões…

… Montante será dividido em R$ 87,140 milhões, equivalente a R$ 0,3994 por ação ordinária, e R$ 132,859 milhões, correspondente a R$ 0,6090 por ação ordinária…

… Primeiro valor será pago até 28 de novembro e o segundo valor até 17 de dezembro; ex em 19 de novembro.

GAFISA registrou prejuízo líquido de R$ 92,1 milhões no terceiro trimestre, alta de 37,1% sobre o prejuízo líquido de R$ 66,8 milhões reportado no mesmo trimestre de 2024…

… Ebitda ficou negativo em R$ 66,2 milhões, mais de três vezes o Ebitda negativo de R$ 20,1 milhões no mesmo período do ano passado.

CPFL ENERGIA registrou lucro líquido de R$ 1,37 bilhão no terceiro trimestre, alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024. Ebitda somou R$ 3,1 bilhões, praticamente estável na comparação anual.

CEMIG registrou lucro líquido de R$ 796,7 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 75,7%; Ebitda ajustado somou R$ 1,47 bilhão, recuo de 16,29% em relação ao mesmo período de 2024.

LIGHT registrou lucro líquido de R$ 33 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 79,3%; Ebitda ajustado somou R$ 508 milhões, recuo de 15% em relação ao mesmo período de 2024.

SERENA ENERGIA registrou lucro líquido de R$ 15,4 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 57,4%; Ebitda somou R$ 523,4 milhões, alta de 4% em relação ao mesmo período de 2024…

… CVM aprovou a conversão do registro de companhia aberta da categoria A para B; com isso, as ações da empresa deixam de ser negociadas na B3.

AXIA ENERGIA anunciou a 7ª emissão de debêntures, no valor de R$ 1 bilhão, e a controlada Axia Energia Norte, a 9ª emissão, no valor de R$ 2 bilhões.

EMAE registrou lucro líquido foi de R$ 287,5 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 662,6%; Ebitda ajustado somou R$ 83,8 milhões, crescimento de 106,9% ante mesmo trimestre de 2024.

3TENTOS teve lucro de R$ 203 milhões no terceiro trimestre, queda de 36,2% na comparação anual; Ebitda recuou 90,7% e totalizou R$ 34 milhões.

IRB registrou lucro líquido de R$ 99 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 15%.

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Fed deve continuar no escuro após fim do shutdown

… A Câmara dos Representantes aprovou, ontem à noite, o projeto que encerra 43 dias de shutdown nos Estados Unidos e o presidente Trump já assinou. A expectativa do mercado agora é pela publicação dos dados atrasados, que deixaram o Fed no escuro para decidir novos cortes de juros. No Brasil, os investidores ainda absorvem as declarações de Galípolo, que desautorizou a leitura mais dovish da ata do Copom, esfriando as apostas de queda da Selic em janeiro. Na agenda, novo recorte da pesquisa Quaest com cenários para a eleição presidencial abre o dia, seguido por vendas do varejo em setembro e teleconferência do BB (9h), que caiu 0,45% no after hours após o balanço.

FIM DO SHUTDOWN – A paralisação governamental mais longa da história dos Estados Unidos chegou ao fim, mas pode levar dias — e em alguns casos uma semana ou mais — para que as operações normais sejam retomadas, segundo a Bloomberg.

… Há atualização de folhas para pagamento de salários atrasados, desembolsos de subsídios, solicitações de empréstimos e muitas atividades que se acumularam em diversas agências federais, e que não serão resolvidas de uma hora para outra.

… As restrições de voos, por exemplo, só devem ser suspensas em uma semana, mas antes dos feriados do Dia de Ação de Graças.

… O apagão dos dados econômicos preocupa porque nenhuma nova estatística sobre preços e empregos foi coletada e, segundo a Casa Branca admitiu nesta quarta-feira, os relatórios de outubro “provavelmente nunca serão divulgados”.

… Economistas apontaram o CPI e o payroll como os indicadores com maior probabilidade de não serem conhecidos.

… O BLS, responsável por tomar decisões sobre o cronograma de seus relatórios, ainda não divulgou um calendário atualizado com os dados e as datas de publicação. É possível que a agência opte por consolidar os dados de dois meses em uma única publicação.

… “Disseram-me que algumas das pesquisas nunca foram concluídas, então talvez nunca saibamos o que aconteceu naquele mês”, disse Kevin Hassett, diretor econômico nacional da Casa Branca, à CNBC. “Vamos ficar um pouco no escuro por um tempo.”

… O risco é de que o Fed não receba os dados até a próxima reunião de política monetária, nos dias 9 e 10 de dezembro.

… No CME Group, as chances de um novo corte de 25pbs do juro no último Fomc do ano ainda são majoritárias, projetadas em 60%, contra 40% que apostam em manutenção das taxas no intervalo entre 3,75% e 4%.

… Além disso, o colegiado segue claramente dividido sobre as decisões de política monetária, o que confunde o mercado.

… Nesta quarta, enquanto Stephen Miran voltou a defender queda do juro, afirmando que a inflação está perto da meta, Raphael Bostic/Fed de Atlanta falou a favor da manutenção “até que haja evidências claras de que a inflação está se movendo em direção à meta de 2%”.

GALÍPOLO – No Brasil, não há divisão: o Copom está fechado no mesmo propósito de manter os juros elevados para levar a inflação à meta. Não em direção à meta, nem ao redor da meta, ou à banda superior da meta, mas ao centro da meta de 3%.

… Nesta quarta-feira, o presidente do Banco Central usou as duas agendas públicas para corrigir a leitura dovish que o mercado fez da ata do Copom, e não podia ser mais direto: “Se você entendeu algum sinal na comunicação sobre o futuro, entendeu errado.”

… A ata, disse ele, reflete a leitura atual do colegiado, em uma postura “humilde e modesta perante a incerteza”.

… Galípolo disse que entende ser normal o debate sobre o que será e o que não será feito nos próximos passos do Banco Central e reforçou a atuação da instituição. “Esse é um BC que tem calcado a sua comunicação em fatos e dependência de dados.”

… Fez as afirmações na apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, em São Paulo, ao lado do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen. Depois, repetiu tudo de novo no evento da Bradesco Asset.

… Para Galípolo, talvez o BC tenha o objetivo “mais claro de todos”, que é perseguir a meta de inflação. “Está bem claro porque estamos com juros em patamar restritivo”, admitindo o “desconforto” com a desancoragem das expectativas de inflação em todos os horizontes.

… Comentando sobre a incorporação do efeito da reforma do IR às projeções do BC, que levou boa parte do mercado a antecipar as apostas de corte da Selic para janeiro, enfatizou que o impacto é preliminar, como foi no caso dos precatórios e do crédito consignado privado.

… “Vamos continuar acompanhando para entender qual é o desdobramento e qual é o impacto efetivo de uma medida como essa.”

… Galípolo foi questionado na coletiva sobre as críticas de Haddad, para quem já existe espaço para cortar a Selic. Antes de responder, elogiou o “amigo” e “pessoa querida”, emendando que “todo mundo pode brigar com o BC, mas o BC não pode brigar com os dados”.

VENDAS NO VAREJO – Em mais um dado para compor o cenário dos juros, serão divulgadas hoje (9h) as vendas do varejo em setembro, que devem subir 0,3% na margem (conceito restrito), após alta de 0,2% em agosto, segundo a mediana em pesquisa Broadcast.

… O crescimento, mais uma vez, deve ser impulsionado pelo desempenho positivo dos supermercados.

… Já o varejo ampliado tem estimativa de alta de 0,1% em setembro, desacelerando sobre agosto (0,9%), mas ainda sustentado pelas vendas de veículos. Também hoje, às 13h, a Anfavea divulgará os dados da produção e vendas de veículos em outubro.

SERVIÇOS – Nesta quarta, a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE apontou crescimento de 0,6% entre agosto e setembro, pouco acima da mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de expansão de 0,4%.

… O dado indicou resiliência dos serviços, mas não muda a percepção de que a atividade deve perder fôlego no terceiro trimestre, período para o qual grande número de analistas espera crescimento quase nulo do PIB na margem.

MAIS AGENDA – O novo recorte da Genial/Quaest (7h) para a corrida eleitoral de 2026 vem um dia depois de a pesquisa apontar que a avaliação do governo Lula, que oscilava positivamente desde julho, parou de melhorar.

… A desaprovação subiu para 50%, contra 49% no levantamento anterior, e a aprovação caiu um ponto, para 47%. Para a Quaest, a pauta da segurança pública foi responsável pela quebra na tendência positiva para o governo.

… O IBGE divulga às 9h o levantamento da produção agrícola em outubro. À tarde (14h30), o Banco Central solta a pesquisa trimestral de condições de crédito em setembro.

BANCO DO BRASIL – Divulgado ontem à noite, o lucro líquido ajustado de R$ 3,785 bilhões no terceiro trimestre registrou forte queda de 60,2% na comparação anual, reflexo do avanço das provisões para perdas e aumento da inadimplência no agronegócio.

… Apesar do cenário adverso, o resultado veio em linha com as previsões do mercado financeiro no Broadcast.

… O banco, que no início do ano projetava lucro de até R$ 41 bilhões para o ano, já reduziu a estimativa à metade. No segundo trimestre, havia ajustado a previsão para R$ 25 bilhões e ontem reduziu de novo, para R$ 21 bilhões.

… Também piorou a estimativa das provisões em 2025, para R$ 61 bilhões (R$ 20 bilhões acima do originalmente esperado). O resultado trimestral será comentado pelo BB em teleconferência aos acionistas às 9h.

MAIS BALANÇOS – Antes da abertura do mercado, tem o Banco Inter. Após o fechamento dos negócios, saem JBS, Nubank, 3Tentos, Bradespar, Cemig, CPFL Energia, Cyrela, Eztec, IRB Re, JHSF, Light, Localiza, Qualicorp e Yduqs.

… Confira no Companhias Abertas mais balanços divulgados ontem à noite.

TARIFAÇO NA PAUTA – A Casa Branca confirmou para hoje (19h) novo encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio. Os dois já tiveram uma rápida conversa ontem na cúpula do G7, no Canadá.

… A expectativa é de que eles possam tratar do pedido brasileiro para um congelamento de 90 dias nas tarifas impostas aos produtos brasileiros.

BESSENT – Em declaração nesta quarta-feira, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, anunciou que “veremos notícias substanciais sobre tarifas nos próximos dias, com alívio para o café e outros itens, incluindo bananas e outras frutas”.

RECADO A LULA – Na Coluna do Estadão, a aprovação pelo Senado da recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, com apenas 45 votos favoráveis (26 contra), foi um recado para o presidente: “Se Jorge Messias for indicado à vaga do STF, ele não passa”.

… A rejeição a Gonet estava concentrada entre bolsonaristas inconformados com o julgamento dos condenados pela trama golpista. Já o nome de Messias afeta governistas e oposicionistas, em razão do que chamam de “trauma Dino”. O Senado quer Rodrigo Pacheco no STF.

ANTIFACÇÃO – Ainda na Política, segue rendendo em Brasília o projeto contra o crime organizado. O relator, deputado Guilherme Derrite (PP), apresentou um quarto texto e atendeu a mais uma demanda do governo Lula, mas a votação ficou para a próxima terça-feira.

… No novo relatório, Derrite incluiu a previsão de recursos para a Polícia Federal no caso de bens apreendidos em operação contra organizações criminosas. Antes, ele destinava esses recursos exclusivamente para os Fundos de Segurança Pública dos Estados.

AGENDA LÁ FORA – Depois do tombo de quase 4% do petróleo ontem, o mercado confere o relatório mensal da AIE, às 6h, e os estoques do DoE, às 14h. Entre os Fed boys, falam hoje Beth Hammack (14h) e Alberto Musalem (14h15).

… A Disney divulga balanço trimestral antes da abertura dos negócios, com previsão de lucro de US$ 1,05 por ação.

… Tem produção industrial de setembro na zona do euro (7h) e Reino Unido (4h), onde sai ainda o PIB do terceiro trimestre (4h). O Peru decide juro às 20h e a China solta a produção industrial e vendas no varejo em outubro às 23h.

BOI NA LINHA – O esclarecimento de Galípolo de que o BC não enviou sinais de queda da Selic em sua comunicação pode obrigar o mercado a fazer uma releitura da ata do Copom, mas não chegou a abalar os nervos dos juros futuros.

… O recuo firme das taxas dos Treasuries acabou descolando a curva doméstica de qualquer estresse maior. Seja como for, o freio de arrumação de Galípolo limitou a queda dos juros curtos, que fecharam perto dos ajustes.

… O vencimento de juro para janeiro de 2027 caiu a 13,640% (contra 13,666% no pregão anterior); Jan/29 recuou para 12,810% (de 12,846% na véspera); Jan/31, a 13,150% (de 13,175%); e Jan/33, a 13,350% (de 13,370%).

… Lá fora, os rendimentos dos Treasuries voltaram em queda do feriado do Dia dos Veteranos, apesar da divisão interna no Fed sobre um corte de juro em dezembro. Além de Bostic, Susan Collins está hesitante em relaxar.

… Segundo ela, na ausência de evidências de uma deterioração notável do mercado de trabalho, a barra está “relativamente alta” para novo corte e parece apropriado manter as taxas de juros inalteradas por “algum tempo”.

… Já na lista dos cinco finalistas para suceder Powell, o conselheiro econômico de Trump Kevin Hassett defendeu um corte mais agressivo dos juros, de 50 pontos, e disse que aceitaria a nomeação para a presidência do Fed.

… O juro da Note de 2 anos recuou para 3,562% (de 3,590% na segunda-feira) e o de 10 anos, a 4,066%, de 4,115%.

… No câmbio, o iene caiu à mínima em nove meses e levou a ministra de Finanças japonesa a fazer uma intervenção verbal, lembrando da importância de as moedas operarem de maneira estável, refletindo fundamentos econômicos.

… O mercado vem esfriando as expectativas de um aumento das taxas de juros pelo BoJ em breve.

… O índice DXY fechou praticamente estável (+0,05%, a 99,495 pontos), assim como o euro, que subiu apenas 0,03%, a US$ 1,1589, enquanto a libra esterlina registrou leve desvalorização de 0,15% e terminou cotada a US$ 1,3129.

… O Nasdaq (-0,26%, a 23.406,46 pontos) seguiu penalizado pelo setor de tecnologia e a rotação de carteiras com saída das techs beneficiou o Dow Jones (+0,68%), que renovou seu recorde de fechamento, aos 48.254,82 pontos.

… Apesar da expectativa pelo fim do shutdown, o S&P 500 fechou estável (+0,06%), a 6.850,92 pontos.

NÃO É FAKE NEWS – Parece mentira, mas o Ibov não bateu recorde ontem. Mal dá para chamar de queda o ajuste marginal de -0,07% da bolsa, a 157.632,90 pontos, com giro de R$ 38 bi, em dia de game de opções sobre o índice.

… Seja como for, a sequência histórica de ganhos foi interrompida, o que não quer dizer que o gás tenha acabado.

 … Ao longo do pregão, o Ibovespa chegou a engatar recuo firme de 0,75%, mas reagiu na reta final e quase virou. Ficou a um triz, como se viu, de alcançar a 16ª alta consecutiva e estabelecer nova máxima de todos os tempos.

… O fato de ter absorvido as perdas tão rápido indica que logo a bolsa pode estar pronta para outra, mesmo com Galípolo dizendo que o mercado entendeu tudo errado sobre as chances de um corte antecipado da taxa Selic.

… O maior vilão do Ibovespa nesta quarta-feira foi o petróleo, numa derrocada de quase 4%, que levou os papéis da Petrobras a caíram forte, após sete sessões seguidas de alta: ON -2,99%, a R$ 34,35; e PN -2,56%, a R$ 32,35.

… O estopim negativo para o petróleo veio de mensal da Opep+, que indicou um excedente de oferta no ano que vem, enquanto a demanda deve permanecer a mesma. O barril do Brent para janeiro afundou 3,75%, a US$ 62,71.

… Também os desempenhos ruins do Itaú (-2,28%, a R$ 40,28) e do BB (-2,85%; R$ 22,80), que antecipou a queda no lucro do terceiro trimestre, confirmada ontem à noite, foram decisivos para a bolsa frear os recordes históricos.

… Bradesco ON subiu 0,24% (R$ 16,59); PN caiu 0,26% (R$ 19,44); e Santander ficou estável (-0,03%), a R$ 33,40.

… Já a Vale (+1,11%; R$ 65,76), que tem o maior peso individual na carteira teórica do Ibovespa, seguiu à risca a alta de 1,20% do minério de ferro e foi determinante para a bolsa absorver a correção e praticamente zerar as perdas.

… As ações da CVC lideraram as perdas e derretem 8,33% (R$ 1,87), após analistas apontarem preocupações com a geração de caixa da empresa. Taesa ficou no topo do ranking de altas, com +5,77% (R$ 44,89), após o balanço.

… Além de o tombo do petróleo ter dado o start para a bolsa parar de subir, também deu argumento para uma correção no câmbio. Mas o dólar à vista ainda se preservou abaixo do patamar psicológico dos R$ 5,30.

… No fechamento, a moeda americana subia 0,38%, a R$ 5,293, devolvendo só parcialmente a queda de 2,33% nas últimas cinco sessões. O efeito Galípolo jogou a favor do carry trade, com o corte do juro em janeiro posto à prova.

… No Valor, começam a circular relatos sobre o fluxo sazonal de saída de dólares. Mas o impacto até aqui tem sido moderado e não se descarta que o diferencial de juro entre o Brasil e os Estados Unidos amenize a pressão.

COMPANHIAS ABERTAS – MRV&CO registrou lucro líquido ajustado e consolidado de R$ 111,1 milhões no terceiro trimestre, 6,5 vezes mais que o lucro de R$ 17,3 milhões no mesmo período de 2024.

DIRECIONAL registrou lucro líquido de R$ 229,7 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 43,1% na base anualizada. Ebitda subiu 49,2%, para R$ 303,4 milhões, e Ebitda ajustado somou R$ 301,7 milhões, alta de 36,2%.

ALLOS teve lucro líquido de R$ 108,9 milhões no terceiro trimestre de 2025, aumento de 17,4% contra o mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado somou R$ 485,5 milhões, avanço de 6,6%…

… A receita líquida totalizou R$ 663 milhões, uma expansão de 5,2%.

AMERICANAS teve lucro de R$ 367 milhões no terceiro trimestre, queda de 96,4% na comparação anual. Ebitda aumentou 97%, para R$ 534 milhões, e receita líquida caiu 1,0%, para R$ 2,690 bilhões.

PAGBANK teve lucro recorrente de R$ 571 milhões no terceiro trimestre, estável no comparativo anual; receita somou R$ 3,4 bilhões, alta 14,4% ante o mesmo trimestre do ano passado.

RAÍZEN informou que a Moody’s manteve o rating AAA.br, mas mudou a perspectiva de estável para negativa.

ULTRAPAR teve lucro de R$ 772 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 11%; Ebitda ajustado somou R$ 1,946 bilhão no período, crescimento de 27%.

AUREN saiu de lucro proforma de R$ 197,2 milhões no terceiro trimestre de 2024 para prejuízo de R$ 403,7 milhões no terceiro trimestre deste ano…

… Ebitda ajustado caiu 10,4% na comparação anual, para R$ 772,7 milhões.

POSITIVO teve lucro líquido de R$ 1,1 milhão no terceiro trimestre, queda de 36,5% na comparação anual; Ebitda subiu 1,5%, para R$ 68,1 milhões.

RANDONCORP teve lucro líquido de R$ 23,149 milhões no terceiro trimestre, queda de 81% na comparação anual; Ebitda ajustado subiu 1%, para R$ 479,784 milhões.

SIMPAR registrou prejuízo atribuído aos controladores de R$ 246,2 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$ 10,8 milhões apurado um ano antes. Ebitda ajustado somou R$ 3,1 bilhões, alta anual de 14,2%.

TELEFÔNICA concluiu a aquisição da totalidade das ações da FiBrasil detidas pelo Grupo La Caisse, por R$ 858 mi.

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Mercado mira Galípolo após ata e IPCA

… A Câmara dos Republicanos dos Estados Unidos vota hoje o projeto que encerra o shutdown, animando novas apostas em corte dos juros em dezembro, com a divulgação dos dados atrasados. Aqui, a ata mais dovish do Copom e o IPCA benigno também resgataram as chances de janeiro para a queda da Selic, mas sem comprometer o carry trade, que derruba o dólar e explica os sucessivos recordes do Ibovespa. Na agenda, o dia começa com relatório da Opep sobre o petróleo e uma pesquisa Quaest sobre o governo Lula, seguidos das falas de vários Fed boys, volume de serviços, entrevista e palestra de Galípolo e mais balanços, com destaque para Banco do Brasil, após o fechamento.

GALÍPOLO – Terá duas oportunidades hoje para corrigir ou validar a leitura mais suave que o mercado fez da ata do Copom, nesta terça-feira.

… Às 10h, ele participa de coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira, que será divulgado às 8h, e depois do almoço, às 14h, faz palestra sobre Política Monetária no Brasil em evento da Bradesco Asset Management. Ambos transmitidos ao vivo.

… Sob pressão do governo, inclusive do ministro Fernando Haddad, que tem insistido no espaço de queda para a Selic, a mensagem do presidente do Banco Central pode ser ainda mais decisiva do que a própria ata para orientar as expectativas do mercado.

… Depois do comunicado hawkish na semana passada, onde não houve nenhum sinal de que o ciclo de flexibilização já estaria sendo considerado, a ata começou a ajustar o tom, recuperando apostas de que janeiro não está fora do páreo para o primeiro corte.

… Na curva de juros, as chances de uma queda de 25pbs da Selic na primeira reunião de 2026 saltaram de 55% para 80%, enquanto as chances de um corte maior, de 50pbs, em março, subiram de 30% para 40%, segundo cálculos de Flávio Serrano (BMG) ao Broadcast.

… Uma informação importante da ata foi o BC confirmar que já havia incorporado um impacto preliminar da reforma do Imposto de Renda em suas projeções do IPCA, que, no caso do 2Tri/2027, horizonte relevante da política monetária, foi reduzida de 3,4% para 3,3%.

… Com a inflação mais perto da meta de 3%, e sem o risco de subir mais pelo IR, isso significa que o corte pode estar mais próximo.

… Enquanto o mercado avançou nas apostas para janeiro, economistas reagiram mais cautelosos.

… Reconheceram que o Copom veio mais suave e que começa a ajustar a mensagem e a construir terreno para reduzir a Selic no início de 2026, mas a maioria ainda só espera corte em março, segundo revelou nova pesquisa do Broadcast, realizada após a ata.

… De 34 casas consultadas, 12 ainda fecham com janeiro; 17, com março; quatro em abril e uma só (FGV/Ibre) a partir de junho. Na lista dos que acham janeiro possível para o primeiro corte estão os grandes bancos: Itaú, Bradesco, Santander e BTG Pactual.

IPCA – Junto com a ata mais dovish, o IPCA de outubro também animou o mercado de juros, desacelerando de 0,48% em setembro para apenas 0,09%, abaixo da mediana do Projeções Broadcast (0,14%) e bem perto do piso das estimativas (0,08%).

… Economistas viram também uma composição benigna do índice, com núcleos de inflação comportados, apesar da ligeira aceleração, de 0,19% para 0,26%. O resultado desencadeou novas revisões para baixo nas estimativas para a inflação de 2025.

SERVIÇOS – Ainda na agenda dos juros, é importante hoje o volume de serviços de setembro, que o IBGE divulga às 9h. No Broadcast, a mediana das estimativas indica crescimento de 0,4% na margem, após alta de 0,1% em agosto. As estimativas variam de -0,4% a +0,8%.

… O avanço para os serviços de transporte aéreo, serviços técnico-profissionais e serviços prestados às famílias deve puxar o crescimento em setembro. Em contrapartida, é esperada moderação para os serviços de tecnologia da informação e para outros serviços.

… O economista Rodolpho Sartori, da Austin Rating, projeta estabilidade para o volume de serviços prestados em setembro e afirma que, de forma geral, o setor está desacelerando. Mas ele nota que ainda apresenta certa resiliência atrelada ao mercado de trabalho.

TARCÍSIO – O governador de São Paulo também participa de evento da Bradesco Asset, em São Paulo, às 17h.

ANTIFACÇÃO – Após um dia intenso de negociações, o relator da Lei Antifacção, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de Tarcísio, protocolou, ontem à noite, a terceira versão do seu relatório, atendendo aos dois principais pleitos do governo.

… Derrite suprimiu as menções à Lei Antiterrorismo e retirou as citações à competência da Polícia Federal, que despertaram críticas do Executivo, da Polícia Federal, da Receita Federal, de especialistas e de parlamentares da base aliada.

… Todos apontavam o enfraquecimento da PF e riscos para a soberania brasileira no caso da equiparação do crime organizado ao terrorismo.

TARIFAÇO – O chanceler Mauro Vieira, que representa o Brasil na reunião do G7, não conseguiu ainda encontrar-se com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, que chega apenas hoje ao Canadá para participar da cúpula de ministros das Relações Exteriores.

… Ontem à noite, em entrevista à Fox News, Trump disse que vai reduzir algumas tarifas sobre as importações de café. Não deu detalhes.

TAXAÇÃO DAS BETS – Congresso adiou para a terça-feira, 18, a votação da MP que prevê socorro a empresas afetadas pelo tarifaço dos Estados Unidos. O relator, senador Fernando Farias (MDB), deve incluir no parecer o aumento da taxação das casas de apostas.

… A elevação da alíquota das bets de 12% para 18% fazia parte da MP do IOF que foi derrubada pela Câmara.

… Há ainda no Senado PL de Renan Calheiros (MDB), que propõe alíquota maior para bets, de 24%, além de aumentar a taxação de fintechs.

NO PISO DA META – A ministra Simone Tebet (Planejamento) afirmou que há a possibilidade de não ter aumento do bloqueio de gastos do Orçamento no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, que será divulgado até o dia 22 deste mês.

… Segundo ela, o governo está com uma expectativa “bem positiva” para o relatório deste mês, porque a receita vem performando bem.

… “Além disso, a gente tem o faseamento, que está fazendo toda a diferença”, disse a jornalistas, repetindo o que havia dito Haddad na véspera à CNN, ao comentar que nem todo o orçamento é executado e as sobras aproximam o resultado primário do centro da meta.

… De qualquer modo, Tebet acredita que o Congresso deve autorizar o governo a mirar o piso da meta fiscal em 2026.

… Como revelou o Valor, o governo negocia essa alteração junto ao relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, Gervásio Maia (PSB).

MAIS AGENDA – O dia começa com a pesquisa Genial/Quaest sobre a avaliação do governo Lula, às 7h. O levantamento é o primeiro nacional depois da megaoperação policial no Rio de Janeiro com mais de 120 mortos.

… Na parte da tarde, às 14h30, o Banco Central solta os dados semanais do fluxo cambial.

BALANÇOS – Problemas nos empréstimos ao agronegócio, que respondem por um terço da carteira de crédito do Banco do Brasil, devem seguir pesando negativamente nos resultados trimestrais da instituição.

… Analistas projetam lucro de R$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre, o que representaria uma queda de 61% contra o mesmo período de 2024 e baixa de 1,8% contra o segundo trimestre, que já foi um dos piores da história do banco.

… Depois do fechamento dos negócios, saem ainda os resultados trimestrais da Americanas, Allos, Auren, Casas Bahia, Copel, Direcional, Equatorial Energia, Hapvida, MRV, PagBank, Positivo, Ultrapar e Vittia Fertilizantes.

… A Ambipar, em recuperação judicial, adiou o seu balanço previsto para hoje e não informou uma nova data.

… Confira no Companhias abertas os balanços divulgados ontem à noite.

LÁ FORA – O foco vai para os Fed boys: John Williams (11h20), Christopher Waller e Anna Paulson (12h), Raphael Bostic (13h30), Stephen Miran (14h30) e Susan Collins (18h). Bessent (Tesouro) participa de conferência às 12h45.

… Sem horário certo, o relatório mensal da Opep costuma sair cedinho. Na Alemanha, tem CPI de outubro (4h).

… Trump planeja jantar hoje com executivos de Wall Street, incluindo o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, informou a Bloomberg.

AFTER HOURS – Os papéis da AMD saltaram 4,75%, após a companhia elevar a perspectiva de receita nos próximos anos, diante do boom da Inteligência Artificial, provando que não está com medo do estouro da bolha de tecnologia.

CHOREM, HATERS! – O Ibovespa continua dando show e ontem contou a precificação de corte da Selic em janeiro e a chance de o juro terminar o ano que vem abaixo de 12% como drivers para continuar exibindo a sua potência.

… Além disso, a rotação global do fluxo para os emergentes continua fazendo toda a diferença para a bolsa.

… O índice à vista conquistou a marca inédita dos 157 mil pontos e cruzou os 158 mil no pico intraday (158.467,21). Em uma arrancada de 1,60%, fechou aos 157.748,60 pontos e completou 15 altas em série (com 12 recordes).

… Com esta sequência, a bolsa igualou o recorde de 31 anos, em meados de 1994, no lançamento do Plano Real.

… O giro ontem ficou bem acima da média, em R$ 35,4 bilhões, reforçando as suspeitas de fluxo expressivo de recursos estrangeiros. Hoje tem vencimento de opções sobre o índice, o que deve redobrar a volatilidade.

… Um contra-ataque dos vendidos precipitaria a realização de lucro que está demorando tanto para acontecer. Mas nunca se sabe. A bolsa já foi tão longe, que ninguém se atreve a duvidar que possa conquistar ainda mais espaço.

… Entre as blue chips, Petrobras brilhou de novo, com a sétima alta seguida. Escalou junto com o petróleo: PN subiu 2,60%, cotada R$ 33,20, e ON ganhou 2,40%, a R$ 35,41, enquanto o Brent para janeiro avançou 1,72%, a US$ 65,16.

… Há sinais de que as sanções dos Estados Unidos começam a ter impacto sobre as exportações russas de petróleo.

… O minério de ferro fechou em leve alta de 0,20% e explicou a apatia da Vale, em baixa de 0,26%, a R$ 65,04.

… Os bancos tiveram peso relevante no pregão de gala: BB saltou 3,03% (R$ 23,47), apesar da aposta em balanço fraco hoje. Bradesco PN subiu 2,15% (R$ 19,49); Itaú, +1,93% (R$ 41,22); e Santander unit, +2,33% (R$ 33,41).

… A liderança positiva do Ibovespa foi de Braskem, que disparou 18,04% (R$ 7,72) após acordo de R$ 1,2 bi para indenizar o Estado de Alagoas por danos geológicos, eliminando a dúvida sobre um passivo importante.

… Já na ponta negativa, Natura desabou 15,65% (R$ 7,76), após números trimestrais piores do que as expectativas.

RASGOU O COMUNICADO – Certa ou não, a leitura dovish que o mercado fez da ata do Copom acabou combinada ao IPCA de outubro mais baixo para o mês em 27 anos e levou a uma forte queima de prêmio na curva de juros.

… Os investidores dobraram a aposta no início do ciclo de afrouxamento monetário a partir de janeiro e os contratos de curto e médio prazo da curva do DI encerraram o pregão nos menores patamares desde que o ano começou.

… A surpresa positiva com o IPCA próximo de zero em outubro (+0,09%) e abaixo do nível de 5% no acumulado em 12 meses (4,68%) provocou uma onda de revisões em baixa nas projeções de inflação deste e do próximo ano.

… O PicPay reduziu a sua estimativa para o IPCA em 2025 de 4,9% para 4,6% (quase dentro do teto da meta de 4,5% fixado pelo CMN) e, em função da inércia inflacionária, também baixou a aposta para 2026, de 4,4% para 4,2%.

… Duas outras instituições veem agora boas chances de a inflação terminar o ano dentro do intervalo de tolerância superior da meta: UBS BB, que reduziu a projeção do IPCA de 4,6% para 4,5%, e o C6 Bank, de 5,0% para 4,5%.

… No fechamento, o contrato de juro para janeiro de 2027 despencava para 13,680% (contra 13,835% no ajuste anterior); Jan/29 derretia a 12,860% (de 12,983%); Jan/31, a 13,175% (de 13,282%); e Jan/33, a 13,370% (13,462%).

… A rigor, a interpretação do mercado de que a Selic vai cair mais cedo poderia ser (e é) menos vantajosa ao carry trade. Mas não é nada que vá fazer alguma diferença significativa, a ponto de abalar o câmbio doméstico.

… Assim, o dólar à vista completou cinco sessões em baixa, furou os R$ 5,30 e voltou para a cotação mais barata em quase um ano e meio (desde junho de 2024), encerrando o pregão negociado aos R$ 5,2732, em queda de 0,64%.

… “O real pode até apreciar mais, com o dólar a R$ 5,00, porém, neste momento, vejo um intervalo tático de R$ 5,10 e R$ 5,20 no curto prazo”, disse ao Broadcast o diretor de pesquisa macroeconômica do Pine, Cristiano Oliveira.

… Já no Valor, a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, avalia que o câmbio deve sofrer uma leve depreciação até o final de dezembro e se aproximar dos níveis de R$ 5,40 e R$ 5,50 no fechamento do ano.

… “Temos uma sazonalidade de fluxo de saída no fim do ano que não é trivial e, neste ano, há o adicional da mudança tributária de lucros e dividendos, que pode aumentar o total a ser remetido para o exterior.”

… Ela reconhece, no entanto, que o capital estrangeiro que não quer perder o ciclo da Selic a 15% pode contrabalançar estas remessas sazonais na reta final de 2025 e manter o câmbio doméstico bem comportado.

ENTROU COMO COADJUVANTE – Além de estar faturando o fluxo, o real também foi embalado ontem pelo exterior.

… O índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis moedas fortes, caiu 0,15%, a 99,443 pontos. O euro subiu 0,24%, a US$ 1,1587. Já a libra (-0,06%), a US$ 1,3164, e o iene (154,14/US$) ficaram estáveis.

… Dados fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que sugeriram novo recuo dos juros em dezembro, e o otimismo sobre o fim do shutdown enfraqueceram a moeda americana e ajudaram os índices acionários a subirem.

… Segundo a série semanal da pesquisa ADP, o setor privado americano perdeu 11.250 vagas nas quatro semanas até 25 de outubro. A leitura mensal divulgada semana passada havia revelado criação líquida de 42 mil vagas no setor privado em outubro.

… O Dow Jones avançou 1,18% e renovou a máxima histórica de fechamento, perto dos 48 mil pontos (47.927,96).

… O S&P 500 ganhou 0,21%, aos 6.846,61 pontos, mas o Nasdaq fechou negativo (-0,25%), aos 23.468,30 pontos, comprometido pelo setor de tecnologia, que retomou o receio de que esteja esticado demais pela IA.

COMPANHIAS ABERTAS – B3 registrou lucro de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre, alta de 3,5% na comparação anual; receita somou R$ 2,8 bilhões, crescimento de 2% ante mesmo período de 2024.

GOL reverteu prejuízo e terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 248 milhões. O Ebitda ficou em R$ 1,63 bilhão, salto de 232% contra o apurado um ano antes. A receita líquida cresceu 11,6%, para R$ 5,54 bilhões.

EMBRAER. Brandes Investment Partners reduziu participação de 9,99% para 4,95% do capital social, o equivalente a 36.646.723 de ações.

CVC registrou lucro líquido de R$ 40,6 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 181,4%; Ebitda somou R$ 143,5 milhões, aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2024.

ECORODOVIAS registrou lucro de R$ 430 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 63,8%; Ebitda somou R$ 1,66 bilhão, crescimento de 41% em relação ao mesmo período de 2024.

MOTIVA registrou tráfego consolidado de 89,1 milhões de veículos em suas rodovias em outubro, alta anual de 3%…

… Comparação na base anualizada não incluiu a operação da ViaOeste, que teve o fim de sua concessão em março deste ano, e as operações das vias Sorocabana e PRVias, iniciadas em março e junho de 2025, respectivamente.

ENEVA registrou lucro líquido de R$ 351,7 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 242,6%; Ebitda somou R$ 1,8 bilhão, crescimento de 60,7% em relação ao mesmo período de 2024.

TAESA reportou lucro líquido consolidado de R$ 323,3 milhões no terceiro trimestre, alta de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida regulatória totalizou R$ 650,5 milhões, avanço de 9,8%…

… O Ebitda ficou em R$ 548,8 milhões, crescimento de 12,6%.

CURY registrou lucro líquido de R$ 255,3 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 49,6%; Ebitda somou R$ 337,2 milhões, avanço de 53,7% em relação ao mesmo período de 2024.

FRAS-LE registrou lucro líquido de R$ 106,3 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 23%; Ebitda somou R$ 271,8 milhões, avanço de 42,2% em relação ao mesmo período de 2024.

HELBOR registrou lucro líquido consolidado de R$ 13 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 63,5%.

SABESP fará o resgate antecipado das debêntures da primeira série da 30ª emissão, no total de R$ 257,2 milhões; da primeira série da 29ª emissão, de R$ 534,29 milhões; e da segunda série da 28ª emissão, de R$ 468,54 milhões.

COSAN anunciou a conclusão de sua segunda oferta pública de ações ordinárias, que resultou na emissão de 287,5 milhões de papéis e na captação de R$ 1,437 bilhão…

…  Somadas à primeira oferta realizada anteriormente, as operações totalizam R$ 10,5 bilhões em recursos levantados pela companhia…

… O preço por ação foi mantido em R$ 5, sendo R$ 1 destinado ao capital social e R$ 4 à reserva de capital. Com isso, o capital social da Cosan passa a ser de R$ 10,28 bilhões, dividido em cerca de 3,97 bilhões de ações ordinárias.

PRIO concluiu a aquisição de 40% de participação e da operação dos campos Peregrino e Pitangola (em conjunto, Campo Peregrino), após cumprimento das condições precedentes e das aprovações necessárias.

AMBIPAR teve vitória na Justiça contra o Opportunity, que não poderá mais vender ações da companhia que foram dadas em garantia por financiamentos feitos ao controlador da empresa, Tércio Borlengui.

DEXCO. O conselho de administração aprovou a realização da primeira emissão de 1 bilhão de Cédulas de Produto Rural (CPR-Fs), com prazo de vencimento de oito anos.

VIVEO. A fabricante e distribuidora de insumos hospitalares teve lucro de R$ 226,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, encerrando um período de cinco trimestres seguidos de prejuízo.

OI. B3 informou que analisa novas medidas a serem tomadas depois da suspensão das negociações com papéis da empresa, que teve sua falência decretada pela Justiça.

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