NY dispara após payroll apontar moderação no mercado de trabalho; Ibovespa não segura ganhos

As bolsas avançaram em reação imediata de alívio aos dados de mercado de trabalho americano em meio à cautela persistente sobre o tarifaço de Trump, que voltou hoje a pressionar o Fed, dessa vez por um corte de juros de 1pp.

O dólar disparou globalmente após os dados e o DXY ganha agora 0,53% (99,264).

Aqui, bolsa, dólar e juros oscilaram. Entre R$ 5,6123 e R$ 5,5668, a moeda sobe 0,44%, a R$ 5,6088 e os juros avançam com a moeda e os rendimentos dos Treasuries.

O emprego americano está moderando e o Fed tem espaço para cortar juros ainda este ano (duas vezes, em setembro e dezembro), ainda que as apostas de corte tenham diminuído (CME).

O payroll aumentou 139 mil (consenso de 130 mil) em maio, com abril e março revisados para baixo em 95 mil, taxa de desemprego mantida em 4,2% e crescimento salarial (+0,4%) um pouco acima do esperado (+0,3%).

O Ibovespa bateu a máxima de 136.889,88 e agora cai a 135.890,38 (-0,25%), queda limitada por alta de Petrobras, que segue petróleo. Já NY avança mais de 1%: Dow Jones +1,14%; S&P 500 +1,13% e Nasdaq +1,34%.

Segue no radar a reunião sobre o IOF no fim de semana. Nos EUA, a perspectiva de uma conversa entre Trump e Musk foi desmentida, mas ficou em segundo plano e a Tesla se recupera parcialmente (+5%). (Ana Katia)