[01/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Apesar da queda de Petrobras, Vale e Itaú, com grande peso na carteira do Ibovespa, o índice segura os 128 mil pontos (128.132,69), em +0,38%, na contramão do exterior.

Wall Street virou e passou a cair (Dow -1,05%; S&P -0,78% e Nasdaq -1,07%) depois de animar na abertura.

Isso aconteceu com novos dados que sinalizaram um esfriamento adicional da economia dos EUA e corroboraram o corte de juros do Fed em setembro, o que derrubou os rendimentos dos Treasuries.

Antes do payroll, na 6ªF, os pedidos de auxílio-desemprego atingiram alta de quase um ano.

Já os custos trabalhistas moderaram e PMIs, na sequência, vieram aquém do esperado, sublinhando a indicação de Jerome Powell ontem.

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Os rendimentos dos Treasuries (de 2 anos a 4,20% e o de 10 anos, a 3,98%) são acompanhados pelos juros futuros aqui, recuando em toda a curva.

Essa queda ocorre um dia após o Copom manter Selic em 10,50% e mudar o horizonte relevante para o 1TRI de 2026.

A percepção é de que o quadro inflacionário doméstico persiste e é adicionalmente alimentado pelo real mais fraco, somado a um mercado de trabalho forte e aos riscos fiscais.

O real é uma das moedas com pior desempenho na AL.

Há pouco o dólar voltava a subir ante a divisa, a R$ 5,6677 (+0,22%), após mínima de R$ 5,6329, ao mesmo tempo em que devolvia ganhos ante o iene, a 149,962/US$ (+0,01%).

O DXY sobe 0,24% (104,342), com a libra perdendo -0,60% após o BoE cortar cautelosamente as taxas. (Ana Katia)